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BSV Especial Coronavírus #84 O homem que abana para carros


Geórgia Santos
1 de dezembro de 2021

Nesta semana, Jair Bolsonaro, o homem que abana para carros enquanto tem menos de 20% de aprovação e, mesmo assim, não aguenta ser xingado.

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Na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro passou mais de uma hora acenando para motoristas à beira da estrada na rodovia Régis Bittencourt, que conecta São Paulo a Curitiba, cortando o Vale do Ribeira. Muito ocupado, ele estava acompanhado do filho Eduardo Bolsonaro, do irmão Renato e do ministro André Mendonça, da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa de Bolsonaro causou um congestionamento de aproximadamente 5km na estrada.

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O problema, pra ele, é que nem todo mundo ficou feliz com a miragem nada auspiciosa.

Tanto que ele foi xingado

Como todo bom líder democrático, ele não aguentou a provocação. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou o carro onde ela estava e encaminhou o caso a agentes da Polícia Federal (PF). Ela foi levada para a delegacia da PF de Volta Redonda (RJ), onde foi feito registro de um termo circunstanciado pelo crime de injúria. 

Bolsonaro esqueceu que ele não é mais o queridinho que já foi. Pesquisa Atlas mostra que a aprovação do governo caiu para 19%, nível mais baixo desde que Jair chegou ao Palácio do Planalto. A aprovação de Bolsonaro, especificamente, da figura do presidente, também chegou ao índice mais baixo: 29,3%. Embora eu ainda ache alta. 

As maiores preocupações da população são corrupção, inflação e desemprego, segundo a pesquisa. Pudera, o rendimento real do trabalhador brasileiro é o menor em nove anos.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #84 O homem que abana para carros

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

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BSV Especial Coronavírus #72 Golpismo à la Bolsonaro

Geórgia Santos
8 de setembro de 2021

 

Nesta semana, golpismo à la Bolsonaro

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No último Sete de Setembro, centenas de milhares de pessoas foram as ruas para defender o presidente Jair Bolsonaro. Mesmo assim, a manifestação “flopou”. 

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Ué, mas a manifestação não foi grande? Foi. Mas foi grande e fracassou? Sim. Como?

A gente explica

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Estamos em um contexto de queda na popularidade de Bolsonaro, queda nas avaliações da administração e piora da crise econômica. As contas do supermercado, gás, luz, gasolina estão nas alturas. Mas isso não preocupou o presidente, que ignorou os números da economia e da pandemia e só se preocupou em atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) em um tom violento e golpista.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

 

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Foto: Isac Nóbrega/PR

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BSV Especial Coronavírus #48 Lula lá?

Geórgia Santos
10 de março de 2021

Lula tinha certeza que esse dia chegaria

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O dia a que Luiz Inácio Lula da Silva se refere é o dia em que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular as condenações do ex-presidente petista na Operação Lava Jato. Como se não bastasse, o ministro Gilmar Mendes resolveu retomar a discussão sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. No dia seguinte.

Depois de anos, Lula convocou uma coletiva para falar justamente sobre a anulação das condenações. Mas ao contrário do que muitos esperavam, o tom não foi de raiva, ódio ou ressentimentoNo pronunciamento desta quarta-feira (10), Lula mostrou uma face humana, conciliadora, que dialoga com os mais pobres, que se solidariza com os parentes dos mortos pelo coronavírus. O discurso do petista se opõe frontalmente ao de Jair Bolsonaro. Na forma e no conteúdo. Contrasta com a posição raivosa que, infelizmente, estamos habituados a ouvir. Eleva o nível do debate político e deixa de lado grosserias, ameaças, termos chulos. Mas nao se exime de críticas, pelo contrário. Acerta Bolsonaro na jugular e defende a vacina.

Lula não fala em 2022, não diz se será ou não candidato, afinal, essa decisão faz com que ele possa disputar as eleições, mas a disputa está lançada e parece que Bolsonaro entendeu o recado.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

 

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BSV Especial Coronavírus #34 E o vencedor das eleições foi o centrão

Geórgia Santos
2 de dezembro de 2020

Um retorno ao domínio do centrão. Agora sim, o processo de eleições municipais foi finalizado no Brasil após a votação do segundo turno em diversas cidades do país. Quanto aos resultados em algumas capitais, pouca ou nenhuma surpresa. Eduardo Paes venceu Crivella  no Rio de Janeiro, Sebastião Melo venceu Manuela Dávila em Porto Alegre, Bruno Covas venceu Guilherme Boulos em São Paulo.

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DEM, MDB e PSDB. Parece que o centrão foi o grande vencedor de 2020
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Jair Bolsonaro pode ter saído enfraquecido, afinal, os candidatos que apoiou diretamente não se elegeram, mas não está acabado.  O bolsonarismo e o que ele representa estiveram vivos durante o pleito. E o namoro com o centrão parece estar só começando. Quando à esquerda, coube a renovação nas Câmaras e a possibilidade de forte oposição aos eleitos da direta no Executivo.

Participam do programa os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

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BSV Especial Coronavírus #32 Bolsonaro e as eleições municipais

Geórgia Santos
18 de novembro de 2020

Bolsonaro está caindo? Chegamos a esse episódio ainda assimilando os resultados do primeiro turno das eleições municipais no Brasil. Um pouco de ressaca, talvez, mas com todos os votos coitadinhos. [Piscadela pra aos amigos dos states.] E com todos os votos contados, testemunhados a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas. Apenas UM dos 78 candidatos com Bolsonaro no nome da urna foi eleito no Brasil. Dica: ele administra o Twitter do Presidente.

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Como diz o Sensacionalista, candidato a síndico do Vivendas da Barra apoiado por Bolsonaro perde a eleição. É uma piadinha, tá gente, mas diz muito
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A outra boa notícia do último domingo é a eleição da diversidade nas Câmaras Municipais. Candidatas mulheres, trans, candidatas e candidatos negros. Além de partidos como PSOL registrando um crescimento interessante. A esquerda conseguiu se renovar, o Bolsonarismo, ao que tudo indica, não.

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Mas essa derrota do Bolsonaro também tem limites
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Afinal de contas, há segundo turno em inúmeras capitais e cidades brasileiras. E na maioria desses locais, o Bolsonarismo segue firme e forte. Sebastião Melo, do MDB, em Porto Alegre, é um desses representantes. Ele disputa a prefeitura com Manuela Dávila, do PCdoB. No Rio de Janeiro, o atual prefeito Marcelo Crivella, do Republicanos, também conseguiu avançar e disputa com Eduardo Paes, do DEM. Em outros lugares, porém, a coisa muda de figura. Em São Paulo, por exemplo, a gente tem Guilherme Boulos, do PSOL, no segundo turno. Ele disputa com Bruno Covas, do PSDB. Deixando pra trás Mamãe Falhei, ou melhor, Mamãe falei, do Patriota, e Joyce Hasselman, do PSL.

Participam do programa os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #32 Eleições municipais, Bolsonarismo e diversidade
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BSV Especial Coronavírus #31 Donald Trump perdeu

Geórgia Santos
11 de novembro de 2020

Donald Trump PERDEU. O democrata Joe Biden foi eleito presidente dos Estados Unidos ao lado da vice Kamala Harris, primeira mulher, primeira mulher negra a ocupar essa posição.

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Trump, the whining, ainda não admitiu a derrota e promete judicializar a disputa
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Trump perdeu, mas “não larga o osso”. Por isso, nós vamos conversar com o jornalista Gustavo Chagas sobre as repercussões práticas na política brasileira.

Mas também vamos discutir as repercussões políticas. Porque há quem comemore a derrota de Trump e lamenta a vitória de Biden porque ele é um centrista. Confuso, né? Pois, acredite, essa eleição revelou, pelo menos nas redes sociais, a figura do “fiscal de alívio alheio”.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

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BSV Especial Coronavírus #23 Queda do PIB, 4 anos do golpe e eleições

Geórgia Santos
2 de setembro de 2020

A queda do PIB fez com que o episódio desta semana fosse uma espécie de viagem no tempo. Isso porque a economia brasileira sofreu um tombo recorde, com uma queda história de 9,7% no segundo trimestre. Assim, o Brasil voltou ao patamar de 2009. O desempenho é parecido com o de países ricos durante a pandemia de coronavírus, mas, por aqui, também é reflexo da falta de liderança. O resultado ainda impactou diretamente na decisão do presidente Jair Bolsonaro, que resolveu prorrogar o auxilio emergencial com redução de 50%. Agora, o benefício será de R$300 reais, pago em quatro parcelas até o final do ano.

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Parece, afinal, que não bastava “tirar a Dilma”
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Aliás, nesta semana, dia 31 de agosto, fez quatro anos do golpe jurídico e institucional que tirou Dilma Rousseff do poder, em 2016. Algumas das repercussões desse evento ainda podem ser observadas hoje. Porém, talvez o momento exija uma guinada de discurso por parte da esquerda.

E do passado a gente dá pulinho no futuro porque as eleições municipais estão chegando e já mostram uma rearticulação das direitas brasileiras em torno de Bolsonaro. Quem sabe mostrando algo que pode acontecer em 2022. Afinal, já tem crítico arrependido, não é mesmo, governador Ronaldo Caiado?

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox e outros agregadores.

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #23 Queda do PIB, 4 anos do golpe e eleições
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OUÇA Bendita Sois Vós #49 Mulheres no país do Messias, dólar em alta e a tal fraude

Geórgia Santos
10 de março de 2020
No episódio de hoje, mulheres. Mulheres e os obstáculos constantes, especialmente em um país governado por um presidente misógino e machista.

A ideia de um Dia da Mulher surgiu no início do século 20, entre movimentos socialistas e operários, justamente no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho e pelo direito ao voto. Em 1975, o 8 de março foi adotado como Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidos principalmente para lembrar o quanto ainda precisamos lutar. E aqui estamos nós, em 2020 – e dadas as devidas proporções – lutando por melhores condições de vida e trabalho.

Também hoje, a queda no preço do petróleo, o colapso da Bolsa e a disparada do dólar. E a mais nova tentativa de Bolsonaro de enfraquecer as instituições. Segundo ele, a eleição em que ele foi escolhido presidente foi fraudada.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol.Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox.

Vós Ativa

O fim de uma era?

Colaborador Vós
1 de novembro de 2019

Por Gustavo Chagas

Cercado por dois gigantes de 210 e 45 milhões de habitantes, o Uruguai está acostumado com a coadjuvância. Não foi diferente no domingo, 27 de outubro. Enquanto os argentinos iam às urnas para eleger o peronista Alberto Fernández contra Mauricio Macri, atraindo as atenções do continente, os orientales também realizavam eleições presidenciais. A discrição do Uruguai e de sua população de 3,5 milhões de pessoas contrasta com a agitação vivida pela América do Sul neste ano de 2019. Até o Chile entrou em erupção, depois de Paraguai, Equador e Bolívia – sem contar os instáveis Brasil e Venezuela, além da economicamente dramática Argentina.

Os uruguaios vivem um momento de relativa tranquilidade econômica, social e política. O PIB cresce há 16 anos, contrariando o comportamento de seus vizinhos. Em 2004, por exemplo, o principal problema que as pessoas apontavam no país era o desemprego. Enquanto quase a metade da população tinha essa preocupação naquela época, hoje apenas 14% elege a falta de trabalho como um problema no Uruguai.

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O recorte temporal de uma década e meia não é por acaso

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Foi em 2005 que a Frente Ampla, coalizão de partidos de esquerda, assumiu o poder em um país marcado pela dualidade entre blancos e colorados. O partido de Tabaré Vázquez e José “Pepe” Mujica quebrou uma sequência de mais de 150 anos de alternância entre dois perfis de direita, uma conservadora e rural e outra liberal e urbana, cujas práticas mais as aproximam do que as separam. A experiência bem sucedida da esquerda no poder começou mais cedo, com o próprio Vázquez assumindo a prefeitura da capital, Montevidéu, em 1990 (desde então, a FA nunca deixou o comando da cidade). Se construiu uma era de respeito às instituições, de avanços no campo dos direitos humanos e de desenvolvimento num continente onde direita e esquerda deixam a desejar em alguns (ou todos) os quesitos.

Coube justamente ao último intendente de Montevidéu defender o bom legado frenteamplista. O engenheiro Daniel Martínez foi escolhido para representar a bandeira de esquerda em eleições sem precedentes na história uruguaia.

A renovação de quadros foi interessante. O senador Lacalle Pou (filho do ex-presidente Lacalle) teve que enfrentar o magnata Juan Sartori nas primárias do Partido Nacional (blanco). Nascido no Uruguai, mas radicado na Europa, Sartori voltou ao país se dizendo o outsider capaz de revolucionar a política local, mesmo com os suspeitos auxílios da família russa de sua esposa, cujo pai é dono do clube de futebol Monaco, e do estrategista miamense-venezuelano JJ Rendón, especialista em fake news. No Partido Colorado, o Chicago boy Ernesto Talvi desbancou o octogenário ex-presidente Julio María Sanguinetti nas prévias. A grande surpresa, no entanto, foi a candidatura do ex-comandante do Exército Guido Manini Ríos. Preso por reclamar da previdência dos militares e depois demitido por criticar o Judiciário pela condenação de criminosos da ditadura militar, o general entrou na política como um crítico da esquerda (não confundi-lo com Bolsonaro, Manini Rios está mais para Mourão).

Postulantes em campo e eleitores nas urnas, a eleição de domingo não foi uma surpresa. As pesquisas acertaram a liderança de Martínez, que fechou com 39% dos votos. Lacalle Pou, com seus 28%, vai ao segundo turno. O candidato de direita já recebeu o apoio dos derrotados Talvi e Manini Ríos, que marcaram 12% e 11% respectivamente.

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Um simples (e simplório) exercício matemático nos permite supor que, com a soma dos votos opositores à Frente Ampla, Lacalle Pou será o novo presidente do Uruguai. Alguns fatores podem ser determinantes nos debates decisivos até o segundo turno
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A segurança (ou falta de) foi o ponto de maior fragilidade no último ciclo da FA no governo. Os números de homicídios aumentaram em 35% no ano passado e política flexível sobre a maconha ainda divide o país. No entanto, a reforma constitucional proposta pela oposição que criava uma força policial militar no país e que previa até a prisão perpétua para alguns crimes foi rejeitada pela população.

A ver também o papel de lideranças importantes, como Mujica, que voltou à política e foi eleito senador, e Vázquez, que enfrenta um câncer de pulmão. Outro ponto interessante é o fator Bolsonaro. O presidente brasileiro declarou preferência a Lacalle Pou. Será mais uma bola fora do Mick Jagger? O próprio Lacalle rejeitou o apoio, dizendo não ser correto que um líder estrangeiro influencie a eleição de outro país. Além de ter noção dos limites institucionais, o candidato tem noção do que pode sofrer com o toque do Midas al revés. Manini Ríos, o militar, também criticou Bolsonaro pela intromissão.

Com o governo da Frente Ampla em xeque, estamos diante do fim de uma era de esquerda no Uruguai? No dia 24 de novembro, finalmente, os discretos vizinhos do Prata serão protagonistas na América do Sul.

Foto: Divulgação

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OUÇA Bendita Sois Vós #34 Eleições 2022, Bolsonaro e a crise no PSL

Geórgia Santos
21 de outubro de 2019

Nesta semana, discutimos as eleições de 2022. Sim, falta mil anos, mas o presidente parece não perceber. Afinal, Jair Bolsonaro e o seu partido, PSL, estão em crise e o país virou um novelão. Brasil é, finalmente, Sucupira.

Mas Bolsonaro está longe de ser o Bem-Amado. ’Queimado para caramba’; ‘Ingratidão impera’; e ‘Vou implodir o presidente’ são algumas das frases que marcaram o racha no PSL.

A crise política opõe o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da sigla, Luciano Bivar. A disputa envolve controle da legenda e das verbas do fundo partidário e do fundo eleitoral.  Além da permanência do presidente e de deputados na legenda. Sobrou até para a deputada Joice Hasselmann. Ela foi destituída do cargo de líder do governo no Congresso após apoiar a manutenção do delegado Waldir na liderança do PSL na Câmara. Segundo ela, a inteligência emocional de Bolsonaro é menos 20 e traição é modus operandi do Governo.

E em meio a isso tudo, o PSL rompe e flerta com Wilson Witzel, Luciano Huck brinca de candidato, a esquerda está zonza e, claro, há um crescente descrédito na política institucional e a eleição de 2022 já começa a ser discutida.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. O convidado da semana é o professor Marcos Marinho, pesquisador e consultor em comunicação e marketing político. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.