BSV Especial Coronavírus #41 Vai Trump, vem vacina
Geórgia Santos
20 de janeiro de 2021
A vacina, finalmente, chegou ao Brasil e a imunização começou nesta semana. Agora, finalmente, a gente vai respeitar a necessidade de distanciamento social enquanto parte da população é vacinada. O momento que todos os que acreditam na ciência esperavam. O momento que todos os que levam informação a sério esperavam. O começo do fim da pandemia.
Logo após a aprovação, pela Anvisa, das vacinas de Oxford em parceria com a FioCruz e da Sinovac em parceria com o Butantan, não se ouviu falar em Jair Bolsonaro. Nem depois de a enfermeira Mônica Calazans ser a primeira vacinada no país. Não. O grande estadista só se manifestou no dia seguinte e pra falar da inauguração de uma obra. Quando falou, se referiu ao momento mais importante deste 2021 com a expressão APESAR DA VACINA.
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Se dependesse de Jair Bolsonaro, não teríamos vacina, apenas a mentira de que o tratamento precoce funciona
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Aliás, quando dependemos de Jair Bolsonaro, ele rejeitou 50 milhões de doses da vacina de Oxford, 40 milhões da Sinovac. Quando dependemos de Jair Bolsonaro, ele rejeitou as vacinas.
Mas este é um episódio de esperança. E pra coroar esse sentimento maravilhoso, hoje, dia 20 de janeiro, é a posse de Joe Biden como o novo presidente dos Estados. É o fim da era Donald Trump e, quem sabe, o começo de um período em que a humanidade tenha algum valor.
Participam do programa os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
Mas não termina por aí, porque o episódio inédito na história da política dos Estados Unidos andou dando ideias a Jair Bolsonaro.
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O presidente do Brasil disse que se a eleição não for no papel em 2022, se ainda houver urna eletrônica, aqui “pode acontecer pior” que nos EUA
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O problema é que enquanto Bolsonaro se preocupa com 2022, o coronavírus avança no Brasil, deixando um rastro de mais de 200mil mortos e poucas perspectivas de vacina no curto prazo. O ministro da saúde, Eduardo Pazzuelo, é a cara da tragédia. Segundo ele, vamos nos vacinar “no dia D, na hora H”.
Para discutir esses e outros assuntos participam as jornalistas Geórgia Santos e Flávia Cunha e os jornalistas Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
(Mais) protestos conservadores na era pré-pós-Trump: invadindo o Capitólio
Colaborador Vós
9 de janeiro de 2021
Por David S. Meyer*
O esforço caótico de insurreição no edifício do Capitólio mostrou que mais 14 dias é tempo demais para Donald Trump continuar a servir como presidente.
Como prometido, [em seis de janeiro] Trump apareceu cedo para falar em um comício organizado em apoio às suas acusações infundadas de que a eleição presidencial fora roubada. Na maior parte, o discurso reprisou a recitação de realizações imaginadas e inimigos acumulados, conhecidos de suas aparições de campanha. Mas a lista de inimigos ficou maior, agora incluindo o ex-procurador-geral William Barr; o vice-presidente Mike Pence; o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell; e a congressista Liz Cheney. Seus pecados: não apoiar Trump agressivamente o suficiente e, então, apegar-se demais às normas da governança constitucional.
Trumpianos subiram correndo os degraus do Capitólio e avançaram pelos corredores, reivindicando o plenário da Câmara e do Senado, ocupando o Statuary Hall, invadindo escritórios, vasculhando mesas, quebrando vidros e saqueando – tirando selfies por todo o caminho
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Embora seja provável que pelo menos alguns dos vândalos tenham planejado a incursão, parece que muitos dos insurgentes apenas se deixaram levar pelo momento. Houve pouca coordenação aparente depois que o pessoal da segurança evacuou os membros do Congresso, nem qualquer consideração de uma mensagem comum.
Havia manifestantes em trajes estranhos, uma variedade de bandeiras brandidas (veja a bandeira confederada abaixo, quase cobrindo o que tenho certeza que é um retrato de John C. Calhoun, o principal teórico político da secessão do sul para preservar a escravidão), bonés MAGA [Make America Great Again, algo como Faça a América Grande de Novo, em tradução livre], mas não muitas máscaras em deferência a uma pandemia global.
O acesso aparentemente fácil dos vândalos ao prédio e sua capacidade de interromper o funcionamento do governo nacional levantaram questões óbvias sobre o policiamento. Os tuiteiros foram rápidos em perceber que bloqueios, prisões, espancamentos e estrangulamentos, gás lacrimogêneo e tiros vieram muito mais lentamente para este grupo de manifestantes brancos do que para disciplinar os manifestantes do Black Lives Matter no verão passado, quem dirá para o ocasional motorista negro, ou corredor, consumidor ou dorminhoco.
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O esforço tardio de Trump para promover a ordem pública veio com um vídeo de um minuto no qual ele reiterou suas queixas insustentáveis sobre a eleição e declarou seu amor pelos insurgentes antes de encorajá-los a voltar para casa
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A coordenação da segurança pública estava, na melhor das hipóteses, dispersa, em parte devido a uma administração disfuncional e desinteressada, em parte como resultado da estranha governança de Washington DC. Observe que foi o Pence quem chamou a Guarda Nacional, embora o vice-presidente não tenha autoridade para fazê-lo. Demorou horas para uma coleção de agências de segurança pública evacuar o prédio e, lentamente, as áreas do entorno.
Os líderes do Congresso anunciaram que se reuniriam novamente e aceitariam os resultados assim que o prédio fosse limpo e, presumivelmente, quando o gás lacrimogêneo também fosse removido. Eles estavam determinados a não dar aos insurgentes nem mesmo o sopro de uma vitória para reivindicar. Parece que pelo menos alguns dos membros abandonaram seus planos de contestar os votos de alguns dos estados indecisos.
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As reportagens, nesta fase, não importa o quão sérias e bem-intencionadas, provavelmente não são totalmente fidedignas, então estamos esperando para obter uma história mais completa e esclarecer as implicações, mas aqui estão alguns palpites:
A insurgência vai desafiar ainda mais a fé de pelo menos alguns políticos republicanos no presidente, exacerbando uma divisão crescente no partido;
A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e os líderes do Senado McConnell e (agora!) Schumer tentarão coordenar alguma forma de remover – ou pelo menos calar – Trump para evitar mais danos. (O Twitter congelou temporariamente sua conta);
O Congresso – e as legislaturas estaduais – vão reforçar barricadas e aparelhar as forças policiais e de segurança, tornando mais difícil para as pessoas confrontarem – ou mesmo entrarem em contato com – seus representantes;
Talvez haja um apoio mais urgente para a criação de um estado em Washington DC – um governador poderia fazer coisas para proteger a ordem pública que o prefeito não poderia;
Talvez haja um pouco mais de suporte para uma modesta regulamentação de armas – dependendo do que acontecer a seguir;
Estamos vivendo um capítulo estranho e perturbador da história Americana. Eu ficaria bem em pular as últimas páginas e chegar a algo diferente.
Donald Trump PERDEU. O democrata Joe Biden foi eleito presidente dos Estados Unidos ao lado da vice Kamala Harris, primeira mulher, primeira mulher negra a ocupar essa posição.
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Trump, the whining, ainda não admitiu a derrota e promete judicializar a disputa
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Trump perdeu, mas “não larga o osso”. Por isso, nós vamos conversar com o jornalista Gustavo Chagas sobre as repercussões práticas na política brasileira.
Mas também vamos discutir as repercussões políticas. Porque há quem comemore a derrota de Trump e lamenta a vitória de Biden porque ele é um centrista. Confuso, né? Pois, acredite, essa eleição revelou, pelo menos nas redes sociais, a figura do “fiscal de alívio alheio”.
Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
(Washington, DC - EUA 19/03/2019) Encontro com o Senhor Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América. Foto: Alan Santos/PR
Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que pretendia indicar o terceiro filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. O comunicado informal foi feito no dia 11, um dia depois de Eduardo completar 35 anos, idade mínima necessária para assumir o cargo de embaixador. Em tempos de sociedade da informação, a reação negativa foi praticamente instantânea na internet. Da oposição, é claro, mas também os aliados se mostraram contrários à decisão de Bolsonaro. O “guru” Olavo de Carvalho disse que se tratava de um retrocesso.
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Até os apoiadores do Twitter roeram a corda
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Foto: Reprodução /Twitter
É NEPOTISMO?
O primeiro “problema” é, obviamente, o fato de o presidente indicar o próprio filho para a função de embaixador no que se pode chamar de país mais importante do mundo. Não há precedentes em outras democracias. O único estadista a indicar o filho para a Embaixada dos EUA foi um rei saudita. Bolsonaro garante que não há nepotismo, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) tem decisões difusas sobre a legalidade do tema. Em agosto de 2008, foi aprovada uma súmula que proíbe a nomeação de cônjuge ou parente até terceiro grau para cargos em comissãos, de confiança ou função gratificada. Isso vale para todos os poderes em níveis municipal, estadual e federal. A questão é que não está claro se a regra vale para cargos de natureza política, como ministros de Estado e embaixadores.
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ELE PODE SER INDICADO?
Uma segunda crítica com relação à decisão de Bolsonaro provém do fato de que ele Eduardo não é um diplomata, logo, não poderia ocupar o cargo. Mas não é bem assim. É verdade que a legislação brasileira estabelece que os chefes das chamadas missões diplomáticas permanentes devem ser escolhidos entre os ministros de primeira ou segunda classe do Itamaraty. Mas há uma exceção. Brasileiros natos que não pertençam aos quadros do Ministério das Relações Exteriores e que sejam maiores de 35 anos de idade podem ser indicados para embaixadas. A prerrogativa de escolha é do presidente. Desde que sejam cidadãos “de reconhecido mérito e com relevantes serviços prestados ao país.” E é aí que a porca torce o rabo.
Jair, na mesma ocasião em que anunciou a possibilidade de indicá-lo, garantiu que Eduardo é a melhor pessoa para ocupar o posto de embaixador nos Estados. “Ele é amigo dos filhos do Trump, fala inglês e espanhol, e tem uma vivência muito grande no mundo. Poderia ser uma pessoa adequada e daria conta do recado perfeitamente”, disse o presidente.
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Poderia, mas não é
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Eduardo discorda e, na mesma hora, disse estar honrado com a escolha. Não apenas isso, garantiu estar preparado para o desafio. “É difícil falar de si próprio, né? Mas não sou um filho de deputado que está do nada vindo a ser alçado a essa condição, tem muito trabalho sendo feito, sou presidente da Comissão de Relações Exteriores, tenho uma vivência pelo mundo, já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos Estados Unidos, no frio do Maine, estado que faz divisa com o Canadá, no frio do Colorado, em uma montanha lá. Aprimorei o meu inglês, vi como é o trato receptivo do norte-americano para com os brasileiros”, disse o parlamentar.
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EDUARDO É QUALIFICADO?
Dificilmente fritar hambúrguer no frio do Maine faça alguma diferença para quem quer ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Além do mais, alguns veículos brasileiros informaram que a lanchonete onde ele diz ter trabalhado não serve hambúrguer. Já falar inglês é importante. Mas também, há vídeos do terceiro filho de Bolsonaro que circulam pela internet e mostram o deputado falando um inglês sofrível, o que indica que ele consegue se comunicar em inglês, mas que não é fluente.
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Diante das críticas aos seus atributos, ele resolveu responder divulgando no Twitter o que ele chamou de “breve currículo”
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Foto: Reprodução /Twitter
Ai, não foi uma boa resposta. Especialmente errando a sigla da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, no caso. Mesmo assim, o presidente Jair Bolsonaro não recuou. Uma semana depois de iniciada a polêmica, ele finalmente decidiu por indicar o filho Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil nos Estados Unidos. E se mostrou surpreso com a “pressão” que a família vem sofrendo.
“Por que essa pressão em cima de um filho meu? Ele é competente ou não é competente? Dentro do quadro de indicações políticas, que vários países fazem isso, e é legal fazer no Brasil também, tá certo”, disse.
Não, ele não é competente, caro presidente. E o currículo que ele tanto exibe é, binariamente, uma prova bastante contundente da falta de preparo de Eduardo – e da irresponsabilidade da indicação.
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Apesar disso, a escolha de Bolsonaro faz sentido
Explico
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Bolsonaro já mostrou ser bastante desconfiado de maneira geral, o que faz com que se cerque, cada vez mais, de sua família. Esse é um traço que o presidente do Brasil tem em comum, justamente, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Afinal de contas, o conselheiro sênior de Trump é, nada mais, nada menos, que seu genro, Jared Kushner. O currículo dele é, com certeza, mais impressionante que o de Eduardo Bolsonaro, mas sua experiência como investidor e magnata do ramo imobiliário nunca o credenciaram para que ele ocupasse a posição que ocupa. Além de Jared, Ivanka Trump, a filha do presidente americano, é figurinha carimbada na administração e em eventos internacionais. Quem não lembra das caretas com que ela nos brindou durante as reuniões do G20?
Fotos: Getty Images
Ivanka acompanhou o pai durante todo o tempo. Ela inclusive sentou ao lado dos chefes de Estado como se fosse algo absolutamente normal, como se pode ver em uma das imagens acima. Da mesma forma que Eduardo fez durante a primeira viagem oficial de Jair Bolsonaro aos Estados.
(Washington, DC – EUA 19/03/2019) Encontro com o Senhor Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América. Foto: Alan Santos/PRbaix(Washington, DC – EUA 19/03/2019) Encontro com o Senhor Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América. Foto: Alan Santos/PR
Não acho que seja uma boa escolha, não acho que Eduardo Bolsonaro tenha o mínimo de preparo intelectual e experiência necessários para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Mas, dentro da lógica de Trump, que montou um “negócio de família”, faz sentido. “In family we trust”, parafraseando um ministro aí.
O fato de eu não ter filhos faz com que eu, naturalmente, ignore destinos que sejam interessantes e divertidos para os pequenos. Isso mudou neste ano. Não, não estou grávida. Acontece que nos meses em que vivi na Califórnia, Estados Unidos, recebi visitas muito especiais. A Nanda (minha tia) e o Ronaldo passaram 12 dias comigo e não viajaram sozinhos: levaram a Helo, filha deles que tem quatro anos; e a Victoria, minha prima e afilhada que tem 14 anos.
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Imediatamente comecei a fazer um roteiro na Califórnia que fosse divertido pra uma criança e pra uma adolescente
E deu muito certo
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Deu tão certo que os adultos adoraram também e se divertiram tanto quanto. Eu escolhi quatro programações diferentes (todas no sul da California) pra dividir com vocês ao longo de quatro semanas. Mas como sempre acontece por aqui, obviamente algumas coisas saíram do script. Mas enquanto tudo dava certo, eu vestia minhas orelhinhas de Minnie e brinquei como se tivesse cinco anos.
Disneyland
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Eu e a Vic; Helo e a Minnie
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Geralmente, quando os brasileiros pensam em Disney, imediatamente lembram de Orlando e do gigante parque da DisneyWorld. Acabam esquecendo que a Califórnia guarda com todo o carinho o primeiro parque temático que o senhor Walt construiu. A Disneyland foi aberta em 1955, em Anaheim, e é a história viva desse mundo mágico. É bem menor que a versão da Flórida, mas quando se viaja com uma criança de quatro anos, isso é uma grande vantagem.
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O que levar
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Essa etapa é muito importante, afinal, um passeio à Disney não dura por duas horas, mas o dia inteirinho. Por isso, é importante pensar em alguns itens para passar o dia:
1. Garrafa d´água é fundamental, porque o clima de Anaheim é extremamente seco. Há água para vender, mas é cara. Então em vez de torrar o dinheiro comprando água, encha a garrafinha nos bebedouros espalhados pelo parque;
2. Muda de roupa, ou uma camiseta extra. Há brinquedos em que a gente pode se molhar, como o Splash Mountain. Sem contar que, com crianças, uma roupinha extra nunca é demais;
3. Filtro solar. Não precisa explicar, né;
4. Boné ou chapéu ajudam muito. O clima no sul da California é bastante estável e chove muito pouco. Isso significa que mesmo em dias de temperaturas relativamente baixa, o sol é bastante forte – e às vezes as filas podem demorar;
5. Carregador de bateria ou bateria extra. Não há celular que resista a um dia inteiro de fotos e vídeos;
6. Lanchinho como frutas, castanhas e barrinhas. Há muitos lugares para comer na Disney, mas eu recomendo os restaurantes somente para as refeições maiores como almoço e jantar, porque se perde muito tempo – além de ser caro e, quase sempre, porcaria;
7. Carrinho de bebê – mesmo para crianças mais velhas, porque elas vão cansar. Há carrinhos para alugar no local, então não precisa se preocupar muito com esse detalhe. O problema é que esses carrinhos não são os mais confortáveis, então a criança não fica muito acomodada ao dormir. Mas quebra o galho;
8. Casaquinho ou outro agasalho, pois a temperatura cai bastante à noite, mesmo no verão;
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Como chegar
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A melhor maneira é ir de carro e deixar no estacionamento do resort. Mas se não pilha de alugar, pode pegar um trem até Anaheim e de lá pegar um uber.
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O que ver
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Antes de mais nada, é muito importante baixar o aplicativo. Ali você tem acesso ao mapa e, principalmente, o tempo de espera de cada brinquedo. As filas são enormes e, em alguns casos, a espera passa de duas horas. Para evitar esse tipo de problema, é só controlar o tempo de espera no app. Às vezes, em função de algum evento, paradas com os personagens ou até mesmo horário, abre uma janela de menor espera. Além disso, existe um passe rápido que pode ser utilizado em alguns brinquedos e por tempo limitado.
A organização é muito importante porque não dá tempo de ver tudo, a menos que você fique mais de um dia. Abaixo, sugestões do que eu achei mais legal. Mas obvio que é apenas o meu gosto, por isso é legal baixar o app e explorar antes mesmo da viagem.
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MAINSTREET – É a entrada e o diferencial desse parque, que ó primeiro que o seu Disney construiu. A rua tem ares históricos com a reprodução de uma pequena cidade cenográfica, restaurantes, carruagens e vários personagens dando sopa, só esperando uma fotinha;
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FANTASYLAND – É a área perfeita para os pequenos, com atrações dos filmes clássicos da Disney, aqueles que todos vimos mil anos atrás. Alice no País das Maravilhas, Pinóquio, Rei Arthur, Peter Pan. É como voltar à infância. A gente vira criança. O lugar também é especial porque é onde “moram” as princesas. Teve adulto chorando ao ver a Rapunzel. Dá pra fazer um tour e conhecer várias princesas, o castelo da Bela Adormecida e ainda assistir a uma peça de teatro incrível;
.MICKEY´S TOONTOWN – É o coração da Disneyland, é onde tem a casa do Pateta, o barco do Donald, a casa do Tico e Teco, da Minnie e, é claro, a casa do Mickey, que é uma atração à parte e uma viagem no tempo . A gente tem a sensação de estar dentro de um desenho animado. É uma delícia e vale muito a pena;
TOMORROWLAND – A área futurista do parque, onde estão as atrações de Star Wars e Toy Story. Mas a minha favorita é o Submarino do Nemo, em que a gente embarca em um submarino de verdade e é levado por todas as aventuras que o pai do peixinho e a Dory enfrentaram;
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ADVENTURELAND – Aqui a gente encontra as aventuras do Tarzan e uma das melhores atrações de todo o parque, na minha opinião: Indiana Jones. É simplesmente incrível, especialmente pra quem conhece os filmes de cabo a rabo. Tem o jipe, tem a bola rolando, tem o Indi descendo do teto pra te salvar. E como se não bastasse, a área ainda abriga a Enchanted Tiki Room. Eu não entrei pra ver o que acontece, mas paramos do lado de fora onde há o Tiki Juice Bar, onde eles vendem uma sobremesa maravilhosa.
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E foi aí que a viagem que parecia tranquila virou um pequenino desespero
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Paramos os cinco para comprar o que eles chamam de Dole Whip Float, que é basicamente um sorvete de abacaxi dentro de um copo com suco de abacaxi e pedaços de abacaxi. Uma delícia docinha e refrescante – e com guarda-chuvinhas de papel. Mas essa iguaria não é uma descoberta minha, TODOS que pisam na Disney procuram por esse sorvetinho. Isso significa que o lugar tem zilhões de pessoas. Isso não seria problema se as crianças ficassem sentadinhas e quietinhas em seus lugares, não é mesmo? Mas sabemos que isso não acontece e não foi diferente com a Heloísa.
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Corre pra lá e corre pra cá até que … cadê a guria?
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A mãe dela se desespera e começa a gritar: “Heloísa! Heloísa!”A gente tentou acalmar a Nanda e começou a olhar pra os lados, até que o pai avistou a menina em forma de terremoto. Estava a dois passos de todos, olhando o poço dos desejos. Ufa. A sorte é que a Helo tinha uma pulseira com todos os dados e telefones, justamente pra o caso de se perder. No fim não precisamos desse recurso, felizmente, mas é uma ótima dica. E não esquece do sorvetinho;
NEW ORLEANS SQUARE – É, sem dúvida, a “vizinhança” mais legal da Disney. A gente é transportado pra New Orleans, especialmente à noite, e simplesmente não quer mais sair. Sem contar que tem duas atrações clássicas do parque estão lá: Piratas do Caribe e a Mansão Mal Assombrada. Vale cada segundinho;
Além disso, fique de olho no horário de atrações que ocorrem por todo o parque, como as Paradas e Paradas Elétricas, e os pontos em que os personagens estão dando autógrafos.
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Onde comer
Cada área do parque oferece restaurantes com refeições de todos os tipos e pra todos os gostos. Nós almoçamos na FantasyLand, na Taverena do Gaston. Sim, ele mesmo, aquele da Bela e a Fera. O lugar é super bacana, como se a gente estivesse dentro do desenho. E a comida estava uma delícia.