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Mascarando o lixo

Geórgia Santos
1 de novembro de 2021

O uso de máscaras contribuiu e ainda contribui para prevenir o contágio, manter segurança sanitária e salvar milhões de vidas. O item já é parte do cotidiano dos brasileiros. Mas há um problema em curso. No audiodocumentário Mascarando o Lixo, mostramos que a falta de padronização nas orientações e de informações sobre o descarte correto está desencadeando um problema ambiental que já cobra um preço alto.

No Brasil dos últimos anos, a preocupação com o meio ambiente tem sido não apenas deixada de lado, mas agredida. E essa nova demanda trazida pela pandemia do novo coronavírus agora é mais um problema ambiental mascarado pelo descaso.

 

Produção: Vós

Roteiro e apresentação: Geórgia Santos e Tércio Saccol

Trilha sonora original: Gustavo Finkler

Trilha sonora auxiliar: Storyblocks

Fotos: Mary Caporal Prior/reprodução Facebook Yorkshire Swan & Wildlife Rescue Hospital /Oceans Asia

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Cantinho da Leitura #12 O humor na literatura infantil

Geórgia Santos
29 de outubro de 2021
 

Neste episódio do podcast Cantinho da Leitura, o humor na literatura infantil. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós. O Cantinho da Leitura é um podcast parceiro da Companhia das Letrinhas.

 

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Quem não adora o som da risada de uma criança?

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Mas, afinal, o que é considerado engraçado pelos pequenos? Como a literatura infantil aborda o humor? E dá para transformar a leitura de livros em uma brincadeira divertida? Essas são algumas das perguntas que responderemos ao longo deste episódio, que tem participações de convidados muitos especiais.

Nas dicas de leitura para as crianças, Quem soltou o pum, de Blandina Franco e José Carlos Lollo, da Companhia das Letrinhas; Careta pra chupeta, de autoria Maíra Lot Micales e Samanta Flôor, da editora Edipro; Conta outra?, de Paulo Tadeu, editora Matrix; Marcelo, marmelo, martelo, de Ruth Rocha, editora Salamandra.

 

 

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BSV Especial Coronavírus #79 As culpas do presidente

Geórgia Santos
27 de outubro de 2021

No episódio desta semana, as culpas do presidente Jair Bolsonaro, da pandemia à economia.

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A CPI da Covid aprovou o relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL) por 7 votos a 4. A Comissão investigou as omissões e responsabilidades de agentes públicos e privados com relação à maior tragédia sanitária da história recente do Brasil. Desde o início da pandemia do novo coronavírus o país já soma mais de 606 mil mortos. Foram seis meses de trabalho que culminaram na recomendação de indiciamento de 78 pessoas e duas empresas. O relatório responsabiliza, principalmente, o presidente Jair Bolsonaro. Os senadores entendem que ele é culpado de, pelo menos, nove crimes. Entre eles, o crime contra a humanidade.

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Bolsonaro, obviamente, não concorda. Afinal, nada é culpa dele. Mesmo quando ele diz que a vacina, que salva a vida de milhões de brasileiros todos os dias, pode provocar AIDS

É claro que ele já está dizendo que ele não disse porque ele nunca diz o que ele diz e nada nunca é culpa dele. Mas ele disse e esse absurdo foi incluído no relatório e a CPI pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente seja banido das redes sociais.

Como crise pouca é bobagem, a inflação está corroendo o bolso dos brasileiros. Mas isso também não é culpa dele.  

E o combustível aumentou de novo. A Petrobras anunciou na segunda-feira (25) mais um reajuste no preço do diesel e da gasolina. É o segundo aumento em menos de um mês. Aliás, só neste ano, a gasolina subiu mais de 73% nas refinarias. Mas isso também não é culpa dele. 

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #79 As culpas do presidente

Fotos: Isaac Nóbrega/PR

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BSV Especial Coronavírus #78 O fim da CPI da Covid e o saldo do projeto de morte

Geórgia Santos
21 de outubro de 2021

Nesta semana, o fim da CPI da Covid e o saldo do projeto de morte do governo Bolsonaro.

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Na última segunda-feira, a CPI da Covid ouviu depoimentos de familiares das vítimas da Pandemia. Os testemunhos emocionantes de brasileiros que perderam parentes em função do novo conronavírus são a voz de um país machucado e dilacerado pelo projeto de morte conduzido pelo presidente Jair Bolsonaro. 

Os testemunhos dão rosto a todos que foram afetados direta ou indiretamente pelo negacionismo, omissão, negligência, irresponsabilidade e crueldade de um governo corrupto e incompetente. 

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Uma mulher de 19 que agora é órfã e vai ter que sustentar a irmã mais nova. 

Um pai que perdeu o filho de 25 anos. 

E a resposta da família Bolsonaro diante de tudo é escárnio

Mas que não fiquem impunes. Na quarta-feira, dia 20, o senador Renan Calheiros apresentou o relatório final da CPI da Covid. Após meses de investigações e dezenas de depoimentos, o documento de mais de mil páginas pede o indiciamento de mais de 60 pessoas físicas e empresas. E o presidente Jair Bolsonaro está nessa lista. 

O texto indica que o objetivo do governo federal era expor os brasileiros ao contágio em massa. Seja por meio das declarações do presidente ou nas informações divulgadas pelo Ministério da Saúde. E aqui estão os possíveis crimes do presidente Jair Bolsonaro aparecem. É o caso de epidemia com resultado de morte, infração de medida sanitária preventiva, incitação ao crime, charlatanismo, em função da indicação de cloroquina, prevaricação, crimes contra a humanidade e crimes de responsabilidade. O genocídio ficou de fora.

O texto deve ser votado na próxima semana e os pedidos de indiciamento serão encaminhados aos órgãos competentes, entre os quais Procuradoria-Geral da República, ministérios públicos estaduais e Polícia Federal.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #78 O fim da CPI da Covid e o saldo do projeto de morte
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O Retrato da Miséria

Geórgia Santos
14 de outubro de 2021

O Brasil de 2021 é um país miserável. E não é um jogo de palavras, é uma realidade dura amparada por dados que mostram que mais de 116 milhões de brasileiros não têm acesso pleno e permanente a alimentos. Mas como chegamos até aqui? Por que o Brasil voltou ao mapa da fome? Nós explicamos esse caminho no documentário em áudio O Retrato da Miséria.

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O retrato da miséria é aquela foto em tom rosado em que pessoas famintas catam carcaças com restos de carne

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É aquela foto que resulta da combinação perigosa de desemprego, queda na renda e aumento no preço dos alimentos. E esse retrato mostra que a escalada da miséria e da fome durante a pandemia não é responsabilidade do coronavírus, mas de escolhas, de negação, negligência e ausência de medidas que protejam a população mais vulnerável.

OUÇA

Uma produção do Vós

Apresentação: Geórgia Santos e Tércio Saccol

Produção: Flávia Cunha, Geórgia Santos, Raquel Grabauska e Tércio Saccol

Trilha sonora original*: Gustavo Finkler

Roteiro e edição: Geórgia Santos

*Além da trilha original, também foram utilizadas melodias de domínio público

Foto original: Domingos Peixoto/ O Globo

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BSV Especial Coronavírus #77 Mais de 600 mil mortes, 600 mil desculpas


Geórgia Santos
13 de outubro de 2021

Nesta semana, 600 mil mortes por Covid no Brasil. E a culpa é de quem, como diria Renato Russo. Mais de 600 mil mortes, 600 mil desculpas.

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No final da semana passada, o Brasil ultrapassou a marca dos 600mil mortos pela Covid. Um marco triste e trágico que faz com que a gente não esqueça do horror a que os brasileiros foram submetidos. Um presidente omisso e irresponsável. Um governo que insistiu em um remédio ineficaz e se esquivou da compra de vacinas até não mais poder. Um governo que naturaliza experimentos em humanos e investe em desinformação. Um governo com um projeto de morte.

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O presidente Jair Bolsonaro, é claro, tira o corpo fora. Nada nesse país é responsabilidade dele, aparentemente.

Mas a gente não esquece

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E a CPI da Covid vai chegando ao final. Os senadores desistiram de ouvir o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, mas ainda deve haver um depoimento final sobre o estudo do Kit Covid. O relatório final da Comissão, redigido pelo senador Renan Calheiros, deve ser votado na semana que vem. E aí, será que o saldo é positivo?

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

 

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #77 Mais de 600 mil mortes, 600 mil desculpas

Foto: Alan Santos/PR

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Todo Dia Oito #8 Aracy, a justa que adorava batom vermelho

Geórgia Santos
8 de outubro de 2021

Todo Dia Oito. Todo dia oito, uma história, todo dia oito, uma mulher

No oitavo episódio do podcast, Aracy, a justa que adorava batom vermelho. Ela conviveu com uma das grandes injustiças enfrentadas por mulheres casadas com homens notáveis. Viver à sombra do marido. Ser a “esposa de alguém”. Aracy Guimarães Rosa é a Ara a quem é dedicada uma das maiores obras da literatura brasileira. Mas como uma certa ironia do destino, para uma mulher que tanto enfrentou injustiças, depois de viúva, ela foi reconhecida como uma Justa Entre As Nações.

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Pesquisa: Flávia Cunha e Geórgia Santos

Roteiro: Geórgia Santos e Flávia Cunha

Locução: Raquel Grabauska, como Aracy Carvalho Guimarães Rosa

Apresentação e edição: Geórgia Santos

Trilha sonora original: Gustavo Finkler

Os áudios com a vozes de Eduardo Tess, Margarethe Levy e Bella Herson foram extraídos do documentário “Esse viver ninguém me tira”, de Caco Ciocler. Além dos livros citados ao longo do episódio e do documentário, para a pesquisa sobre a vida de Aracy foram consultados artigos de Daniel Reizinger Bonomo , Tânia Biazoli e Neuma Cavalcante, e reportagem da jornalista Eliane Brum publicada na revista Época em 2008. Além da trilha original, ouve-se trecho de Casinha Feliz, de Gilberto Gil, e o tema de abertura da minissérie da Globo, Grande Sertão: Veredas.

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Ativismo e Arte #3 Entrevista com Silvia Abreu

Flávia Cunha
7 de outubro de 2021

A Arte é libertadora, é o único espaço onde não há fronteiras. Isso é revolucionário”. 

A reflexão foi feita por Silvia Abreu, ao longo da entrevista para o projeto Ativismo e Arte. Mas a conversa partiu do início da trajetória desta jornalista e produtora cultural, que começou cedo na área de Comunicação. De acordo com Silvia, aos 16 anos, já trabalhava no O Infomativo do Vale, jornal de Lajeado (RS), município localizado a 113 quilômetros de Porto Alegre. Quando chegou na capital gaúcha, começou a cursar Jornalismo na Universidade do Vale do Sinos (Unisinos) e ingressou na Zero Hora, um dos veículos mais tradicionais do Estado. Em paralelo ao jornalismo, as artes cênicas eram uma paixão.

Aliás, foi na Unisinos que ela ingressou em um grupo de teatro, dirigido pela professora Tania Wolf. “Tentei me inserir no universo cultural como atriz. Mas encontrei barreiras devido ao meu tipo físico. Não conseguia papéis que seriam para mulheres brancas – porque eu não era branca – e também não era preta o suficiente para fazer papéis de estereótipos negros, como de escravizadas. Fiquei num limbo”, lamenta, pontuando que a situação era ainda pior nesse sentido há 30 anos, quando passou por esse episódio de racismo estrutural.  

Produção cultural

Por isso, a produção cultural foi uma forma encontrada para trabalhar com Arte. Quando surgiu uma vaga como produtora no grupo Carta Aberta, dos Correios, decidiu se candidatar, apesar de ter pouca experiência na função. Na época, a vaga era ocupada por Sirmar Antunes, conhecido do público por sucessos no cinema como O dia em que Dorival encarou a guarda e A cabeça de Gumercindo Saraiva. Antunes resolveu dedicar-se exclusivamente à carreira de ator. Então, Silvia ficou em seu lugar. “Quem me indicou foi o Beto Hermann [músico e compositor]. Eu nunca tinha atuado com produção profissionalmente, só na Unisinos. Mas tive coragem suficiente para arriscar e acho que nunca ninguém percebeu”, diverte-se.

Cartografia dos palcos  

Produtora cultural inquieta, sempre atuou com projetos diversos, em teatro, música e literatura, entre outras áreas. Portanto, não ficaria parada durante a pandemia. Com o propósito de ajudar os colegas de profissão, resolveu fazer um mapeamento das condições de espaços de espetáculos em municípios gaúchos, já pensando em eventos futuros. “A ideia surgiu da minha prática profissional, já que toda vez que ia montar uma turnê, tinha dificuldade de saber informações técnicas sobre os espaços culturais”, destacou, durante a conversa para o projeto Ativismo e Arte. O Cartografia dos Palcos – Mapeamento dos Equipamentos Culturais do RS é uma parceria de Silvia com a jornalista Michele Rolim. “Começamos juntas a desenvolver o projeto. Foram muitas conversas e pesquisas até chegarmos ao resultado final, com os dados organizados em um site.” O projeto foi financiado pelo Procultura, da Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul. 

Frente Negra Gaúcha

Outro aspecto relevante da trajetória de Silvia é a atuação em coletivos antirracistas, entre eles a Frente Negra Gaúcha, lançada em 2019. Nessa entidade, é diretora de Comunicação. “As conversas para a criação da entidade começaram ainda em 2018, quando percebemos que a violação dos direitos das pessoas negras estava cada vez mais evidente”, recorda a jornalista. Ela enfatiza que a associação é sem fins lucrativos e suprapartidária. Explica que a frente é composta por pessoas negras e não negras, sem distinção de gênero, classe social, religião ou escolaridade. “A frente busca a coalizão de todas as forças para o enfrentamento do racismo sistêmico que estrutura a sociedade brasileira.” Conforme Silvia, a associação tem como objetivo a conscientização e a promoção do negro e do seu potencial por meio da formação e da representação política nos diferentes espaços de poder”, salienta. No site da entidade, é possível saber mais informações.

Para que serve a Arte?

Provocada durante a entrevista a responder aos detratores da Arte que argumentam que o fazer artístico “não serve para nada”, Silvia fez reflexões sensíveis e relevantes. “A Arte é libertadora, é o único espaço onde não há fronteiras. Isso é revolucionário. Por isso, eu amo a Arte, amo os artistas e defendo a Arte.” Além disso, reforça aspectos práticos que não são levados em consideração por quem critica os artistas. “A Arte é um vetor importantíssimo para a Economia da Cultura”, finaliza, referindo-se não apenas ao ramo da Economia que analisa os impactos econômicos do setor cultural, mas também à disseminação da diversidade e de identidades, entre outros aspectos. 

 

Silvia Abreu

Jornalista e produtora cultural, Integrante da MOVE – Rede de Artistas de Teatro de Porto Alegre, do Coletivo Nimba de Mulheres Negras e Diretora de Comunicação da Frente Negra Gaúcha. Para acompanhar os projetos culturais desenvolvidas pela produtora, acessem seu perfil no Instagram.

Ouça o podcast

 

 

Outros episódios

O projeto multimídia Ativismo e Arte está em seu terceiro episódio. No primeiro, a entrevista foi com Raquel Grabauska, atriz, produtora e diretora teatral, que durante a pandemia voltou seu foco de atuação para projetos sociais. A segunda entrevistada é Atena Beauvoir Roveda, escritora, poeta, professora e filósofa.

Ativismo e Arte – Quem Faz

Uma produção Vós e F Cunha Produtora

Apresentação e produção: Flávia Cunha

Edição de imagem e concepção gráfica: Flávio Siqueira

Edição de áudio: Geórgia Santos

 

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BSV Especial Coronavírus #76 A imoralidade de Guedes

Geórgia Santos
6 de outubro de 2021

Nesta semana, o espetáculo da corrupção diária de um governo que não é corrupto. Estrelando a imoralidade de Paulo Guedes.

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Reportagem publicada pela revista piauí revelou que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem uma empresa milionária em um paraíso fiscal. Uma offshore. O ministro do governo Bolsonaro mantém mais de $9 milhões em empresa das Ilhas Virgens.

A matéria é parte do Pandora Papers, um projeto do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) que publicou reportagens citando mais de 330 políticos, funcionários públicos de alto escalão, empresários e artistas de 91 países e territórios que têm ou tinham empresas offshore.

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A abertura de uma offshore ou de contas no exterior não é ilegal, desde que o saldo mantido lá fora seja declarado à Receita Federal e ao Banco Central. Mas, no caso de servidores públicos, a situação é diferente

O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe que funcionários do alto escalão mantenham aplicações financeiras que possam ser afetadas por políticas governamentais sobre as quais “a autoridade pública tenha informações privilegiadas.”

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Pois veja só, Paulo Guedes é responsável por uma série decisões capazes de afetar seus próprios investimentos no exterior.

Nesse meio tempo, nem um pio do ministro. Nem um pio de Jair Bolsonaro

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E como nós estamos no Brasil e acontecem mais coisas do que a gente dá conta, a Folha revelou que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos tinha uma informante no gabinete de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Ah, e ainda teve o apagão do Facebook.

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

 

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #76 A imoralidade de Guedes

Foto original: Edu Andrade/Ascom/ME

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BSV Especial Coronavírus #75 Mil dias de Bolsonaro, Prevent Sênior e o Véio da Havan

Geórgia Santos
30 de setembro de 2021

Nesta semana, os mil dias do inferno, os experimentos tenebrosos da Prevent sênior e o depoimento de Luciano Hang na CPI da Covid. Tu achas que foi tiro no pé ou valeu a pena ter chamado o “Veio da Havan” pra depor.

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Na segunda-feira, dia 27 de setembro, chegamos aos mil dias de Jair Bolsonaro na presidência da República. Em uma publicação oficial, o Governo Federal deu início ao que chamou de comemorações dos mil dias. Mas os brasileiros não tem nada que comemorar. Enquanto Bolsonaro celebra o que ele considera avanços e os pleno exercício da democracia, para usar palavras da Secretaria de Governo, os brasileiros lamentam. 


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Lamentamos pelo descaso, a negligência, a crueldade, a estupidez, a ignorância, o obscurantismo. 

Lamentamos pelos constantes ataques à democracia. 

Lamentamos pela corrupção.

Lamentamos pelo retrocesso.

Lamentamos pelo constrangimento.

Lamentamos pelo desmatamento.

Lamentamos pelo desemprego.

Lamentamos pelos preços dos alimentos, do gás, da gasolina, da luz. 

Lamentamos pela fome.

Lamentamos pelas centenas de milhares de mortes que estão na conta desse governo, sim. 

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Se há algo para comemorar, é que estamos mil dias mais perto de esse governo acabar. 

E no meio disso tudo, um depoimento estarrecedor na CPI da Covid. A advogada Bruna Morato ajudou a elaborar um dossiê com denúncias sobre a operadora acusada de ocultar mortes e de negar tratamento a pacientes. Ela também apontou falta de autonomia dos profissionais, exigência da prescrição de remédios ineficazes sem o consentimento dos pacientes e o envolvimento da empresa em uma espécie de  “pacto” com o “gabinete paralelo” do Palácio do Planalto – grupo que, segundo a CPI, orientava o presidente Jair Bolsonaro.

E se tu acha que acabou, tem o empresário Luciano Hang na CPI. Ele mesmo, o “véio da Havan”. A maioria dos senadores que fazem parte da CPI e a maioria dos analistas de política entende que a convocação do cara que se veste de verde e amarelo foi um tiro no pé. Será que foi?

Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no SpotifyItunes e Castbox

Vós Pessoas no Plural · BSV Especial Coronavírus #75 Mil dias de Bolsonaro, Prevent Sênior e o Véio da Havan