Neste episódio do podcast Cantinho da Leitura, o assunto é Rita Lee. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós.
O legado imenso de Rita Lee para a Arte vai além da música. Muito se tem falado sobre as autobiografias da artista, mas a incursão de Rita na literatura infantil não é tão comentada. E é por isso que a gente vai fazer uma justa homenagem à também escritora Rita Lee.
Cantinho da Leitura #25 Como falar de divórcio com crianças
Geórgia Santos
7 de abril de 2023
Neste episódio do podcast Cantinho da Leitura, como falar sobre divórcio com as crianças. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós.
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A gente sabe que família de comercial de margarina não existe mesmo. Mas às vezes os adultos percebem que o melhor para eles é acabar com o casamento
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Dados do IBGE divulgados em fevereiro de 2023 apontam um recorde de quase 387 mil divórcios em 2021, um aumento de 17 por cento na comparação com 2020. Só que quando se trata de um casal com filhos, é inevitável que as crianças estejam envolvidas nessa mudança na vida familiar. Mas como contar para uma criança que os pais não são mais um casal? Existe uma fórmula ideal? E como a literatura pode ajudar nesse processo?
Cantinho da Leitura # 17 Livros infantis para sonhar e aprender com as profissões
Geórgia Santos
29 de abril de 2022
Neste episódio do podcast Cantinho da Leitura, livros infantis para sonhar e aprender com as profissões. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós. O Cantinho da Leitura é um podcast parceiro da Companhia das Letrinhas.
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O tema profissões é instigante para a criançada
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Afinal, quem de nós já não teve mil planos e sonhos na infância quando ouvia a clássica pergunta: “o que você quer ser quando crescer?” Pois é sobre profissões e também como os adultos devem abordar esse assunto com os pequenos, o tema do nosso episódio de hoje.
A convidada é Janaina Tokitaka, paulistana, que é escritora e roteirista na área audiovisual. Têm mais de 40 livros publicados, entre eles o ABCDelas, pela Companhia das Letrinhas. Um abecedário que conta a história de mulheres pioneiras em diferentes profissões, de A a Z.
Cantinho da Leitura #15 A literatura e os laços afetivos
Geórgia Santos
25 de fevereiro de 2022
Neste episódio do podcast Cantinho da Leitura, a literatura e os laços afetivos. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós. O Cantinho da Leitura é um podcast parceiro da Companhia das Letrinhas.
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Falar sobre afeto é algo bem importante em todas as faixas etárias
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E nós, adultos, podemos ajudar as crianças a entender e cultivar os laços afetivos que vão além da relação com pai ou mãe. O afeto com avós, tias, tios, amigas, amigos, colegas. E também mostrar que objetos comuns podem se transformar em itens especiais quando existe um valor sentimental associado. E para falar sobre afeto e literatura para a infância, nossa convidada é a artista plástica, ilustradora e escritora Ivone Rizzo Bins.
Nas dicas de leitura, O Túnel, de Anthony Browne, da editora Pequena Zahar; O Armário da Vovó, Ivone Rizzo Bins, editora Libretos; Eu Fico em Silêncio, de David Ouimet, editora Companhia das Letrinhas; Clarice Quer Um Amigo, de autoria de Graça Lima, da editora Escrita Fina; e a A Raposa Vai de Carro, da escritora Susanne Straber, da editora Companhia das Letrinhas.
Cantinho da Leitura #14 Livro infantil não é livrinho
Geórgia Santos
31 de janeiro de 2022
Neste episódio do podcast Cantinho da Leitura, livro infantil não é livrinho. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós. O Cantinho da Leitura é um podcast parceiro da Companhia das Letrinhas.
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A literatura infantil, por vezes, enfrenta um certo preconceito, como se fosse algo menor ou menos importante do ponto de vista cultural
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O que vamos defender nesse episódio é que os bons livros escritos para crianças são tão importantes como qualquer outro. Ouvimos o autor Christian David, que tem mais de 20 livros lançados, e a a atriz, diretora de teatro e escritora Raquel Grabauska.
A Flávia ainda traz dicas de leitura de autores que ficaram consagrados para o grande público por livros para adultos mas que também escreveram livros infantis que não tem nada de livrinho.
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Aliás, vamos falar sobre isso aqui também, será que chamar de livrinho já é uma forma de menosprezar esse tipo de literatura?
Cantinho da Leitura #8 Como abordar a diversidade sexual com as crianças
Geórgia Santos
25 de junho de 2021
No oitavo episódio do podcast Cantinho da Leitura, como abordar o tema diversidade sexual com as crianças. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós. O Cantinho da Leitura agora tem o apoio da Cia das Letrinhas.
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A gente precisa falar sobre diversidade sexual com as crianças, justamente para que esse tema deixe de ser um tabu
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E também para que os adultos do futuro não caiam em erros recorrentes da atualidade como estereótipos de gênero ou modelos únicos de família. A nossa convidada para comentar o assunto deste episódio é Renata dos Anjos, ativista, coordenadora da ONG Mães pela Diversidade no RS e mãe da Flora, uma mulher cis lésbica.
Cantinho da Leitura #3 A importância da literatura infantil antirracista
Geórgia Santos
29 de janeiro de 2021
O terceiro episódio do podcast Cantinho da Leitura trata da literatura infantil antirracista. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infantojuvenis e colunista do Vós.
Nas sugestões de leitura, “Pequeno Manual Antirracista”, Djamila Ribeiro, editora Companhia das Letras; “Amoras”, do Emicida, editora Companhia das Letrinhas; “Minha mãe é negra, sim!” de Patrícia Santana, Mazza Edições; “Meu crespo é de rainha”, Bell Hooks, editora Boitempo, selo boitatá; e “Racismo Estrutural”, de Silvio Almeida, editora Jandaíra.
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O episódio ainda traz um trecho da entrevista do professor Silvio Almeida ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em que ele explica de que forma o racismo está vinculado a todos os aspectos da vida em sociedade.
Na semana passada, escrevi meu ponto de vista a respeito da importância da literatura infantil antirracista. Mas o tema é amplo e as reflexões a respeito do assunto merece mais olhares. Por isso, convidei para ocupar a coluna de hoje Gislene Sapata Rodrigues, bibliotecária, contadora de história e especialista em Teoria e Prática da Formação do Leitor. Gislene, que vivencia em seu dia a dia o encantamento das crianças com a literatura, traça um necessário panorama sobre a presença de escritores negros no Brasil, além de apontar o impacto de livros antirracistas para humanizar o olhar infantil e evitar que considerem vidas negras descartáveis. Boa leitura!
Histórias pretas importam: o papel da literatura infantil para a construção de uma sociedade antirracista
A literatura para a infância é vasta e diversa em autoria, obras e temas. Engana-se quem vê apenas caráter pedagógico e utilitário da produção literária para a infância e quem acredita que a literatura infantil é apenas fruição, passatempo e mero entretenimento (apesar de também sê-lo). A literatura é arte das palavras e, embora não pretenda essencialmente, é capaz de nos mobilizar, de nos convocar a ampliar e modificar o nosso olhar sobre nós mesmos, os outros e o mundo.
Antonio Cândido, em Direito à literatura, descreve a literatura como direito humano e demonstra o papel humanizador que a literatura tem em nossa vida. Já Nancy Huston nos descreve, seres humanos, como espécie fabuladora, que necessita da fabulação e das histórias para existir. Da mesma forma, em estudo recente, o psicólogo Keith Oatley defende que ler literatura nos torna mais empáticos, capazes de vivenciar outras vidas, dado que a habilidade de colocar em palavras o que a vida não comporta é matéria da arte e, como não poderia ser diferente, da literatura também.
Contudo, surge a pergunta: quantos escritores negros você tem na biblioteca de casa, na biblioteca que você frequenta?
Num país em que 54% da população é autodeclarada negra e parda, a produção editorial de escritores negros e de escritoras negras corresponde, segundo estudo da professora Regina Dalcastagnè (UnB), a apenas 7% dos livros publicados no Brasil. A participação tímida dos autores negros e das autoras negras no mercado editorial brasileiro contrasta com a população carcerária no Brasil 70% negra. E aqui reside o perigo de uma história única, apresentado por Chimamanda Ngozi em uma palestra de 2009 no programa TED Talk, cujo problema consiste em ler sempre a história contada pelos brancos. Desse modo, a população negra não está nas estantes das bibliotecas, mas apenas na mira do fuzil do Estado.
A construção de novas narrativas em um país tão desigual socialmente e economicamente está lá nas paredes da escola pública sucateada. O acesso à educação pública e de qualidade será a virada de chave. A caminhada é longa, e fica registrada aqui a solidariedade a tantos profissionais que estão remando contra a maré e que, no contexto da pandemia, não têm o menor horizonte de como dar continuidade ao ano letivo. Mas uma solução para diversos obstáculos está na escola, na biblioteca da escola, cuja existência é obrigatória nas escolas da rede pública e privada, conforme a Lei 12.244/2010. É na biblioteca, na escola, que podemos efetivar a educação antirracista. Trabalhos como aquele da educadora Larisse Moraes com o coletivo Afroativos nos dão alento e esperança, mostrando que é, sim, possível que existam novas narrativas. O lançamento da obra A gente que lute no ano passado, escrita por estudantes oriundos da escola pública sob a coordenação de professoras como a professora Ana Paula Cecato, evidenciam que é possível (e necessário) usar a leitura e a escrita como arma para lutar contra o racismo.
E é nas escolas que a leitura de livros de temáticas afro-brasileiras e africanas, com a leitura de autores negros, é um passo importante na busca de uma educação antirracista, pois se os estudantes têm acesso a obras escritas por autores negros, como Conceição Evaristo, Kiusam de Oliveira, Ryane Leão, Bell Hooks, Jarid Arraes, estamos subvertendo a ordem e o cânone, estamos avançando em relação a narrativas únicas sobre os negros no Brasil e no mundo, reconhecendo, assim, a intelectualidade negra.
Para as crianças negras, a busca da ancestralidade e o fato de se sentirem representadas nas páginas de um livro e nas estantes de uma biblioteca dão a todas uma oportunidade de reconhecerem-se e de construírem sua autoestima.
Reconhecer outras narrativas além das impostas pela mídia e pelo cânone e do uníssono da escravidão presente nos livros de história, dessa forma, se configura como muito importante, dado que o racismo estrutural no Brasil acaba por silenciar e apagar o corpo negro e suas feições. Falar com as crianças negras sobre racismo também lhes proporciona ferramentas para o enfrentamento de algo sutil e danoso a sua psiquê, à sua autoimagem e aos seus sonhos.
Para as crianças não-negras e brancas, o contato com as histórias, os personagens e as autorias negras permite que desenvolvam relações de respeito e afeto, impedindo que essas tornem os corpos, as subjetividades e as vidas negras descartáveis. A partir do momento em que conseguimos engajar todos na questão racial, inclusive percebendo seus lugares de fala e de cala, estamos caminhando para um olhar mais crítico e responsável em relação a um problema que ceifa tantas vidas.
A professora Eliane Debus (2018), da UFSC, em sua pesquisa sobre temática africana e afro-brasileira na literatura infantil, organiza essa produção literária em três categorias: literatura que tematiza a cultura africana e afro-brasileira; literatura afro-brasileira escrita por escritores negros e escritoras negras; e literaturas africanas, escrita pelos autores do continente africano que cada vez mais têm sido traduzidos, como, Ondjaki, Chimanda Ngozi e Noémia de Sousa.
É importante também observar como os personagens negros aparecem retratados.
São desumanizados? Estão em posição de subordinação aos personagens brancos? Essas são questões importantes para analisarmos se pensarmos que, de alguma forma, a escrita de literatura feita pela imensa maioria de homens brancos acaba por reproduzir o status quo. E nem me venham com Lobato.
Gostaria de compartilhar algumas produções potentes que devem fazer parte da sua biblioteca pessoal e das crianças da sua vida:
Além disso, gostaria de fazer um convite para vocês buscarem as ótimas editoras que se dedicam a disseminar obras de escritores negros e temáticas afro centradas em suas publicações:
Vivemos tempos difíceis, sabemos. Em meio a uma pandemia com milhares de mortos no Brasil, ainda precisamos lidar com uma crise política. Além disso, há denúncias frequentes de violência policial contra negros, nem sempre com a justa punição aos policiais racistas. Ao nos depararmos com um panorama desses, a tendência é de perdermos a esperança no futuro. Acredito que em, em momentos assim, precisamos recorrer às nossas convicções mais profundas e singelas para termos força para seguir adiante. Tem gente que tem fé religiosa. Já eu, acredito no poder da literatura infantil como uma ferramenta de transformação social. Sei que parece utópico, mas pensem comigo: crianças com acesso a bons livros podem ser adultos menos preconceituosos, além de adquirirem capacidade de interpretação de texto e de empatia. Ou seja, a leitura é um hábito que só traz benefícios.
LITERATURA INFANTIL ANTIRRACISTA
Sendo assim, apelo para os adultos que leem esse texto para que, caso haja uma verba disponível no orçamento doméstico, invistam em livros infantis. Mas não em qualquer obra, pensem no conteúdo que será direcionado aos pequenos. Destaco isso porque sei, por trabalhar no mercado editorial infantojuvenil, que há muitos títulos que apenas reproduzem estereótipos e não trazem ensinamentos relevantes. Porque imagino que você aí, que está me lendo, é uma pessoa consciente. E que, caso seja branco, não vai querer criar um filho de forma racista. Então, livros infantis com representatividade negra são fundamentais para abordar o assunto em casa.
UM CLÁSSICO INFANTIL
Uma das sugestões é Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado, lançado nos anos 1980, que destaca a beleza da protagonista:
“Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.”
PERSONALIDADES NEGRAS
Outra sugestão é a coleção Black Power, que destaca a trajetória de seis personalidades negras: Martin Luther King, Rosa Parks, Nelson Mandela, Barack Obama e Carolina Maria de Jesus. Os livros são ilustrados e os textos, adaptados para o público infantil. A intenção é demonstrar o quanto a violência gerada pelo racismo é inaceitável.
PARTE 2
Considerando ser impossível esgotar um tema tão complexo em um só texto, convidei a bibliotecária Gislene Rodrigues para, na semana que vem, abordar a importância do protagonismo negro na literatura infantil. Além disso, organizarei, com a ajuda dela, uma lista com diversas sugestões de leituras antirracistas.
Encerro esse texto com a pungente declaração de Martin Luther King, proferida há 57 anos e, infelizmente, ainda permanecendo como um sonho futuro:
“Eu tenho um sonho… de que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo caráter.”
#coronavírus – Como explicar o momento atual para as crianças
Flávia Cunha
3 de abril de 2020
Dois de abril é o Dia Internacional do Livro Infantil e, por isso, a coluna Voos Literários volta a abordar a literatura feita para crianças, que pode e deve ser incentivada durante a quarentena em razão do coronavírus. A mudança de rotina promovida pelo isolamento social trouxe impactos para todos, inclundo os pequenos. Ansiedade e nervosismo infantis são relatos comuns devido à pandemia. A forma com que os adultos explicam a atual situação pode auxiliar a tornar esse momento de recolhimento menos estressante para a criançada. Selecionei três livros infantis para tratar não só sobre o coronavírus mas sobre outros assuntos que podem ser colocados no debate familiar: incentivar a solidariedade mostrando as diferenças sociais no Brasil e explicar os aspectos políticos por trás de tantos panelaços.
CORONAVÍRUS
A psicóloga argentina Guadalupe Del Canto lançou um livro infantil ilustrado gratuito com o objetivo de ajudar os pais a explicarem a pandemia para as crianças. O Escudo protetor contra o rei vírus tem versão original em espanhol. A obra já foi traduzida para português, inglês, alemão e sueco. Aqui tem a obra na língua portuguesa e também um vídeo com a narração do livro feita por uma contadora de histórias. O enredo explica a doença e como se prevenir dela, utilizando uma linguagem acessível e adequada para as crianças, ressaltando os cuidados preventivos para evitar a disseminação do Covid-19.
DIFERENÇAS SOCIAIS
A mobilização para ajudar pessoas com dificuldades financeiras, periféricas ou em situação de rua durante a quarentena pode chamar a atenção dos pequenos e trazer questionamentos que muitas vezes são difíceis de serem esclarecidos. O livro O que são classes sociais? aborda temas como desigualdade, riqueza, pobreza e injustiça social. A obra da editora Boitempo faz parte de uma coleção chamada Livros para o Amanhã, que também conta com os títulos A democracia pode ser assim, A ditadura é assim e As mulheres e os homens.
POLÍTICA
A pandemia do coronavírus chegou ao Brasil em um momento de polarização política e críticas ao presidente Jair Bolsonaro. Os panelaços na quarentena têm contado com a participação de crianças. Há diversos vídeos postados nas redes sociais mostrando a empolgação infantil com a barulheira. Então, que tal ensinar os motivos que levam aos ruidosos protestos nas janelas e ainda aproveitar para debater a respeito do processo político na democracia, aproveitando que esse é um ano eleitoral? Para ajudar nessa conversa, o livro Eleição dos Bichos, da Companhia das Letrinhas,é muito útil, sem deixar de lado o aspecto lúdico de uma boa obra de literatura infantil. Na história, o reinado do Leão é questionado pelos demais animais, insatisfeitos pelo fato dele ter desviado a água do rio para fazer uma piscina particular. Assim, começa uma campanha eleitoral entre a bicharada, com direito a candidatos, propostas políticas, debate e votação. Um glossário no final do livro facilita as explicações para os pequenos. O PDF do livro é disponibilizado gratuitamente.
LEITURAS E BRINCADEIRAS
Além das sugestões apresentadas, sugiro aproveitar o tempo de confinamento para estreitar os laços em família. Além da leitura de livros que já tenham em casa, os adultos podem aproveitar para propor brincadeiras e jogos educativos. Ficar em casa no atual momento é um ato de cidadania e de amor ao próximo.
Se puder, fica em casa!
Imagem: capa do livro O Escudo protetor contra o rei vírus/ Divulgação