Confesso que eu, durante muito tempo, associei política a homens brancos, heteros e ricos, vestindo terno e gravata. Tanto que cheguei a escrever, há muitos anos, uma espécie de conto transformando em prosa a genial letra de Candidato Caô Caô, de Bezerra da Silva.
Esses candidatos que remetem à música do sambista ainda estão por aí, espalhados pelas periferias das grandes cidades, buscando o voto dos mais vulneráveis economicamente e fazendo promessas que jamais cumprirão. O que precisa ficar evidente, cada vez mais, é que a política não precisa ser feita por esse tipo de pessoa. Mas, para isso, é preciso que os eleitores se disponham a mudar seu voto.
MULHERES NA POLÍTICA
Para começar, que tal escolher candidatas para o pleito deste domingo? Assim, conseguiremos reverter conjunturas como a do Congresso Nacional, onde as mulheres ocupam apenas 15% das cadeiras. Em nível municipal, a média nacional varia entre 10% a 15% de vereadoras. Por outro lado, mais de 50% da população brasileira é do sexo feminino. o que torna óbvia a falta de presença efetiva das mulheres na política.
REPRESENTATIVIDADE IMPORTA
Outra forma de conscientizar os eleitores sobre a importância da representatividade feminina na política brasileira é através de bons livros. Um deles é Mulheres no Poder – trajetórias na política a partir da luta das sufragistas no Brasil, de Shuma Schumaher e Antonia Ceva. A obra é para consulta constante, por ser uma publicação com mais de 500 páginas, com diversas informações relevantes sobre o tema.
NÃO BASTA SER MULHER
Porém, para que realmente aconteçam modificações relevantes na política e nas estruturas sociais, precisamos de prefeitas e vereadoras dispostas a lutar pelos direitos das mulheres. Por isso, é urgente votar em mulheres feministas, negras e trans.
INSPIRAÇÃO
Esse texto foi criado após assistir ao vídeo Vote em Mulheres!, do canal Seus Dados, da professora de jornalismo e doutora em Comunicação Marlise Brenol. A especialista estuda o uso e a apropriação de dados pelo jornalismo, Estado, iniciativa privada e terceiro setor, além de suas repercussões, significados e visibilidade no debate público.
PARA SABER MAIS
Marlise recomenda aos interessados em se aprofundar no tema mulheres na política, os materiais divulgados pela Gênero e Número. Trata-se da primeira organização de mídia no Brasil orientada por dados, com o objetivo de qualificar o debate sobre equidade de gênero.
Como as mulheres estão presentes na mídia? Foi para ter uma resposta para essa pergunta que comecei uma pesquisa em busca de trabalhos que retratem como a mulher aparece na imprensa. Trabalho com produção diária de notícias há quase 10 anos (eita!) e foi somente nos últimos dois que comecei a questionar a presença de mulheres como FONTE de informação.
A prevalência masculina nas agendas jornalísticas nem precisa de pesquisa para ser comprovada. Você, amigo jornalista, faça um teste. Pense em uma fonte para falar sobre o discurso do presidente Jair Bolsonaro nas relações internacionais do governo, por exemplo. Se o primeiro nome que veio a sua mente foi um nome feminino, parabéns! É de gente como você que a difusão de conhecimento precisa.
As mulheres são maioria em todos os níveis de ensino e nas bolsas de iniciação científica e mestrado do CNPq. Olhando os dados do próprio CNPq e do Inep percebi que as mulheres representam 57% do público nos cursos de graduação, 55% dos cursos de iniciação científica, 52% dos programas de mestrado e 50% no doutorado. A curva começa a inverter quando o caminho traçado é a docência.
Apesar de serem minoria durante todo o caminho acadêmico, os homens chegam à docência universitária e têm o reconhecimento à pesquisa em menos tempo. Eles lideram 53% dos grupos de pesquisa. Cinquenta e quatro por cento dos professores universitários são homens e 64% das bolsas de produtividade em pesquisa são destinadas aos homens.
Em 2018 eles chegaram ao topo da vida acadêmica aos 50 anos. Elas, aos 55. E a maternidade é apontada como uma das causas do “atraso”. Há uns dois anos, produzindo uma reportagem para retratar o número cada vez maior de mulheres que não queriam ter filhos no Brasil, conversei com a presidente da ONG Artemis, Raquel Marques. Se quiser ouvir a reportagem, ela está aqui
Depois de uma longa conversa sobre os fatores que levam as mulheres e quererem menos filhos, ela me fez refletir sobre algo que, apesar de óbvio, ainda não tinha aparecido no meu raciocínio. Raquel disse que, normalmente, o ápice profissional das mulheres coincide com o limite biológico para gerar filhos. É que muitas de nós, aos 40 anos, estamos com a seguinte pergunta em mente: “ser a teta das galáxias na minha área ou desacelerar e ter um filho?”
Se a resposta for a primeira, você vai ser julgada como insensível e irresponsável. A Previdência precisa de seus úteros, meninas! Se você escolher a segunda opção, prepare-se. Quando você voltar ao trabalho, precisará concorrer com o seu colega que, na mesma idade que você, não terá que “deixar o trabalho” eventualmente para cuidar da cria. Ah, sim…mesmo que ele seja pai.
É por esse motivo que muitas mulheres são “esquecidas” em suas áreas de trabalho. A ideia de conhecimento foi social e culturalmente ligada ao gênero masculino. É por isso que as agendas jornalísticas (onde estão as fontes para qualquer assunto) são predominantemente masculinas. Tem dúvida? Então olha só esse estudo feito pelo Global Media Monitoring Project (GMMP), em 2015. O Grupo de Monitoramento Global da Mídia (ufa!) analisou 22.136 relatos transmitidos jornalistas de 2.030 veículos de comunicação em 114 países. É o estudo mundial desse tipo mais recente. O resultado:
somente 24% das matérias de rádio, TV ou jornal de 2015 contaram com mulheres como fontes;
quando o assunto foi política ou economia, as mulheres representaram apenas 16% das fontes;
apenas 35% das notas informativas ou programas diários de televisão retrataram mulheres em 2015;
a seleção das fontes para o jornalismo em 2015 se concentrou nos homens. O estudo mostra que a escolha é inclinada à masculinidade ao selecionar personagens e fontes para opinião “especializada” e “testemunhos comuns”;
as mulheres mostram suas opiniões em três casos: como mães/donas de casa (13%), quando são apenas moradoras de uma localidade (22%) ou quando são descritas como estudantes (17%);
somente 4% das matérias produzidas em 2015 questionaram os estereótipos de gênero;
a proporção de mulheres noticiando fatos ficou muito abaixo da paridade nas editorias de política e economia. Somente 31% das notícias que abordam política e 39% das que falam de economia foram produzidas por mulheres;
nos noticiários de televisão, as mulheres predominam quando jovens e, conforme a idade aumenta, elas são substituídas por homens. Na faixa dos 65 anos, as mulheres desaparecem totalmente da ancoragem e da reportagem. Os homens continuam.
O estudo, como podem imaginar, é bem mais complexo e proporciona uma série de outros cruzamentos. Se você ficou curioso pode clicar nesse link e ver o levantamento na íntegra. O original é em inglês, mas existe uma versão em espanhol também.
Para contribuir com a discussão, deixo aqui um site que tenho usado muito como referência quando estou buscando uma fonte para falar de determinado assunto. É uma lista organizada por cientistas sociais, comunicadoras, historiadoras e filósofas para mostrar que #MulheresTambémSabem. O banco de dados é super acessível e colaborativo. Ele contém o nome de professoras, pesquisadoras e profissionais especialistas em uma variedade de áreas das Ciências Sociais, Sociais Aplicadas e Humanidades.
Mesmo com maior representatividade, percentual de mulheres no Congresso está abaixo da média da população
Évelin Argenta
4 de dezembro de 2018
Brasilia DF 11 07 2018-Sessão do Congresso Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada a deliberação da Lei de Diretrizees Orçamentárias (LDO) e créditos suplementares (projetos de Lei do Congresso Nacional nºs 13, 9, 10 e 2 de 2018).Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
As eleições de 2018 mostraram um avanço das mulheres na Câmara dos Deputados. Em 2019 teremos 50% mais mulheres na Casa Legislativa do que havia em 2015, quando as eleitas em 2014 tomaram posse. No pleito de 07 de outubro foram eleitas 77 deputadas federais, 26 a mais do que em 2014. Isso quer dizer que a nova Câmara vai ter 15% de mulheres na sua composição.
Mesmo com a melhoria na representatividade feminina de forma geral no legislativo, a proporção de mulheres segue abaixo do encontrado na população brasileira. No país, de acordo com dados do IBGE, a cada 10 pessoas, pelo menos 5 são do gênero feminino.
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Mulheres da Câmara Federal
Segundo dados colhidos pelo Vós junto ao Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), apesar do aumento no número de deputadas federais, três estados não elegeram nenhuma mulher para o cargo: Amazonas, Maranhão e Sergipe.
No caso das Assembleias estaduais, em 2018 foram eleitas 161 deputadas, aumento de 35% em relação a 2014. São Paulo e Rio de Janeiro são os Estados que mais elegeram mulheres para a Câmara. O estado paulista terá 18 representantes mulheres, sete a mais do que no último pleito. Já o estado fluminense elegeu 12 mulheres. Em São Paulo está a deputada federal mais votada no país. A jornalista Joyce Hasselmann, do PSL – partido do presidente eleito Jair Bolsonaro – recebeu mais de um milhão de votos.
Ainda na Câmara dos Deputados, aumentou o número de negras: de 10 para 13 e de brancas: 41 para 63. Em 2019 também teremos a primeira mulher indígena no Congresso Nacional: Joenia Wapichana, da Rede, foi eleita por Roraima.
Dentro dos partidos
O PT (Partido dos Trabalhadores), que ficou com a maior bancada na Câmara, também foi o que mais elegeu mulheres: são 10 deputadas entre as 56 cadeiras que o partido conquistou. Em seguida vem o PSL (Partido Social Liberal), do candidato presidencial Jair Bolsonaro. Com nove mulheres, o PSL tem a segunda maior bancada na casa, com 52 parlamentares. Depois deles, o PSDB aparece em terceiro com maior número de mulheres na Câmara: serão oito deputadas entre os 29 eleitos.
O único partido que conquistou a paridade entre homens e mulheres foi o PSOL. O partido elegeu 10 parlamentares, cinco homens e cinco mulheres. O PTC também tem uma divisão de 50% entre os gêneros na bancada, mas elegeu apenas dois parlamentares e não atingiu a cláusula de barreira. O PCdoB, que também não atingiu a cláusula, chegou perto da paridade: cinco homens e quatro mulheres.
Família ê, família á…
Ainda segundo o Diap, pelo menos oito parlamentares eleitas em 2018 chegaram ao posto possuindo parentesco com políticos tradicionais. No Distrito Federal, por exemplo, a campeã de votos Flávia Arruda (PR) é mulher do ex-governador José Roberto Arruda. Do Espírito Santo, retornará à Câmara Federal, a empresária e música, Lauriete Rodrigues (PR), esposa do senador não reeleito Magno Malta. No Paraná, foi eleita a deputada mais jovem: Luisa Canziani (PR), que tem 22 anos. A estudante é filha do deputado Alex Canziani,que não foi eleito para o Senado Federal neste ano. No Rio de Janeiro, foi eleita Daniela do Waguinho (MDB-RJ), mulher do prefeito de Berlfor Roxo.
Outra deputada que chegará à Câmara com sobrenome tradicional na política é a advogada e empresária Jaqueline Cassol (PP), irmã do senador por Rondônia, Ivo Cassol. Entre as atuais deputadas, renovaram os mandatos: Clarissa Garotinho (Pros-RJ), filha do ex-governador Anthony Garotinho; Soraya Santos (PR), que é casada com o ex-deputado federal Alexandre Santos; e Rejane Dias (PT), a campeã de votos no Piauí (138.800), que é mulher do governador reeleito Wellington Dias.
Mulheres no Senado
Já no Senado, os dados do Diap mostram que a bancada de mulheres para os próximos quatro anos será menor do que a atual, apesar do número recorde de candidaturas no pleito. Conforme dados do Supremo Tribunal Federal, ao todo, 62 candidatas se cadastraram para tentar ocupar as 54 cadeiras. Com sete senadoras eleitas e uma vaga de suplente assumida, a Casa terá doze senadoras, uma a menos do que o grupo atual.
As sete novas senadoras que tomarão posse em 2019 são: Leila do Vôlei (PSB-DF), Eliziane Gama (PPS-MA), Soraya Thronicke (PSL-MS), Juíza Selma Arruda (PSL-MT), Daniella Ribeiro (PP-PB), Drª Zenaide Maia (PHS-RN) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).
BANCADA FEMININA *
PARLAMENTAR
PARTIDO
UF
MANDATOS
VOTAÇÃO 2018
IDADE
SITUAÇÃO
PROFISSÃO
Jéssica Sales
MDB
AC
2º
28.717
38
Reeleita
Médica
Perpetua Almeida
PCdoB
AC
4º
18.374
54
Nova
Professora e Bancária
Mara Rocha
PSDB
AC
1º
40.047
45
Nova
Empresária
Drª Vanda Milani
SDD
AC
1º
22.219
65
Nova
Magistrada
Teresa Nelma
MDB
AL
1º
44.207
61
Nova
Professora
Leda Sadala
Avante
AP
1º
11.301
52
Nova
Contadora
Professora Marcivânia
PCdoB
AP
3º
14.196
45
Reeleita
Professora de Ensino Médio
Aline Gurgel
PRB
AP
1º
16.519
38
Nova
Advogada
Alice Portugal
PCdoB
BA
5º
126.595
59
Reeleita
Química Industrial e Farmacêutica Bioquímica
Lídice da Mata
PSB
BA
3º
104.348
62
Nova
Economista
Profª Dayane Pimentel
PSL
BA
1º
136.742
32
Nova
Professora de ensino superior
Luizianne
PT
CE
2º
173.777
50
Reeleita
Jornalista e Professora de Ensino Superior
Celina Leão
PP
DF
1º
31.610
41
Nova
Administradora
Paula Belmonte
PPS
DF
1º
46.069
45
Nova
Empresária
Flavia Arruda
PR
DF
1º
121.340
38
Nova
Empresária e professora
Bia Kicis
PRP
DF
1º
86.415
57
Nova
Advogada
Érika Kokay
PT
DF
3º
89.986
61
Reeleita
Bancária
Norma Ayub
DEM
ES
2º
57.156
59
Reeleita
Servidora Pública Estadual
Lauriete
PR
ES
2º
51.983
48
Nova
Empresária e Música
Dra. Soraya Manato
PSL
ES
1º
57.741
57
Nova
Médica
Flávia Morais
PDT
GO
3º
169.774
49
Reeleita
Professora de Educação Física
Magda Mofatto
PR
GO
3º
88.894
70
Reeleita
Empresária
Greyce Elias
Avante
MG
1º
37.620
37
Nova
Advogada
Alê Silva
PSL
MG
1º
48.043
44
Nova
Advogada
Aurea Carolina
PSol
MG
1º
162.740
35
Nova
Socióloga e Cientista Política
Margarida Salomão
PT
MG
3º
89.378
68
Reeleita
Professora Universitária e Escritora
Tereza Cristina
DEM
MS
2º
75.068
64
Reeleita
Engenheira Agrônoma e Empresária
Rose Modesto
PSDB
MS
1º
120.901
40
Nova
Servidor Público Estadual
Professora Rosa Neide
PT
MT
1º
51.015
55
Nova
Professora
Elcione Barbalho
MDB
PA
6º
165.202
74
Reeleita
Empresária
Edna Henrique
PSDB
PB
1º
69.935
60
Nova
Delegada
Marília Arraes
PT
PE
1º
193.108
34
Nova
Advogada
Iracema Portella
PP
PI
3º
96.277
52
Reeleita
Empresária
Margarete Coelho
PP
PI
1º
76.338
57
Nova
Servidora Pública do Estado
Rejane Dias
PT
PI
2º
138.800
46
Reeleita
Administradora
Dra. Marina
PTC
PI
1º
70.828
38
Nova
Médica
Christiane de Souza Yared
PR
PR
2º
107.636
58
Reeleita
Empresária e Pastora
Aline Sleutjes
PSL
PR
1º
33.628
39
Nova
Agente Administrativo
Gleisi Lula
PT
PR
1º
212.513
53
Nova
Advogada
Luisa Canziani
PTB
PR
1º
90.249
22
Nova
Estudante
Leandre
PV
PR
2º
123.958
43
Reeleita
Engenheira
Daniela do Waguinho
MDB
RJ
1º
136.286
42
Nova
Professora
Jandira Feghali
PCdoB
RJ
7º
71.646
61
Reeleita
Médica e Música
Soraya Santos
PR
RJ
2º
48.328
60
Reeleita
Advogada
Rosângela Gomes
PRB
RJ
2º
63.952
52
Reeleita
Bacharel em Direito
Clarissa Garotinho
PROS
RJ
2º
35.131
36
Reeleita
Jornalista
Flordelis
PSD
RJ
1º
196.959
57
Nova
Administradora
Chris Tonietto
PSL
RJ
1º
38.525
27
Nova
Advogada
Major Fabiana
PSL
RJ
1º
57.611
38
Nova
Policial Militar
Talíria Petrone
PSol
RJ
1º
107.317
33
Nova
Professora
Benedita da Silva
PT
RJ
5º
44.804
76
Reeleita
Assistente Social
Natalia Bonavides
PT
RN
1º
112.998
30
Nova
Advogada
Silvia Cristina
PDT
RO
1º
33.038
44
Nova
Jornalista
Jaqueline Cassol
PP
RO
1º
34.193
44
Nova
Advogada
Mariana Carvalho
PSDB
RO
2º
38.776
32
Reeleita
Médica e Música
Shéridan
PSDB
RR
2º
12.129
34
Reeleita
Psicóloga
Joenia Wapichana
Rede
RR
1º
8.491
45
Nova
Advogada
Liziane Bayer
PSB
RS
1º
52.977
37
Nova
Pastora
Fernanda Melchionna
PSOL
RS
1º
114.302
34
Nova
Bancária e Bibliotecária
Maria do Rosário
PT
RS
5º
97.303
52
Reeleita
Professora
Angela Amin
PP
SC
2º
86.189
65
Nova
Professora
Carmem Zanotto
PPS
SC
3º
84.703
56
Reeleita
Enfermeira
Geovania de Sá
PSDB
SC
2º
101.937
46
Reeleita
Administradora
Caroline de Toni
PSL
SC
1º
109.363
32
Nova
Advogada
Adriana Ventura
NOVO
SP
1º
64.341
49
Nova
Administradora
Tabata Amaral
PDT
SP
1º
264.450
25
Nova
Cientista Política e Astrofísica
Renata Abreu
PODE
SP
2º
161.239
36
Reeleita
Empresária e Advogada
Policial Katia Sastre
PR
SP
1º
264.013
42
Nova
Policial Militar
Maria Rosas
PRB
SP
1º
71.745
53
Nova
Administradora
Rosana Valle
PSB
SP
1º
106.100
49
Nova
Jornalista
Bruna Furlan
PSDB
SP
3º
126.847
35
Reeleita
Bacharel em Direito e Empresária
Carla Zambelli
PSL
SP
1º
76.306
38
Nova
Gerente
Joice Hasselmann
PSL
SP
1º
1.078.666
40
Nova
Jornalista
Luiza Erundina
PSOL
SP
6º
176.883
84
Reeleita
Assistente Social
Sâmia Bomfim
PSOL
sp
1º
249.887
29
Nova
Servidora Pública Municipal
Professora Dorinha Seabra Rezende
DEM
TO
3º
48.008
54
Reeleita
Empresária e Professora Universitária
Dulce Miranda
MDB
TO
2º
40.719
55
Reeleita
Graduada em Direito
*A tabela acima foi organizada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar e pode ser acessado através do site http://www.diap.org.br/