Raquel Grabauska

Mães que tudo fazem

Raquel Grabauska
16 de junho de 2017

Quando nasce um filho, tudo aquilo que a gente pensou, idealizou, sonhou, muda drasticamente

A distância que se cria entre a teoria e a prática é imensa. E essa tentativa de unir uma coisa com a outra resulta na criação dos nossos filhos. Uma das principais coisas que tenho lido em relação às mães recentes é a necessidade de ficar mais tempo com os filhos. Li esses dias o desespero de uma mãe que teria que colocar a filha de 4 meses na creche para poder voltar ao trabalho. Pagando a creche, restariam R$ 200,00 do salário dela.

O que fazer então? Tenho visto muita mãe criando seu próprio negócio. Recriando, inventando uma nova carreira.

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Vou citar aqui apenas quatro mães que conheço e admiro muito Certamente elas inspiram muita gente

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A Flávia criou o Brechó Infantil Entrou na Roda Virtual após o nascimento da sua filha. A ideia era ter mais tempo para dedicar à pequena e também colocar em prática os conceitos aprendidos no Mestrado de Educação Ambiental.

As roupinhas entram na roda entre os bebês e crianças e auxiliam na reutilização de materiais, já que muitas peças são recuperadas e garimpadas de uma mãe para outra.

A Fernanda foi comissária de vôo por 5 anos, normalmente ficava longe de casa de 5 a 6 dias. Quando teve seus filhos, optou por ficar com eles e abandonar a profissão. E estando em casa, precisava fazer algo pra ajudar no orçamento. Foi quando falou com uma amiga de SP que já trabalhava com mimos pra festa e resolveram abrir uma filial da Tuca Minuca” em Porto Alegre. E então há três anos faz os trabalhos em casa:  “assim pude juntar duas coisas que amo, meus filhos e as festas!”

Para a Mah, do Design Bárbaro, tudo começou após sua demissão ao término da licença maternidade. Seis meses depois, seu marido também foi demitido. Entraram com toda a energia num projeto conjunto.  “Nossa forma de trabalhar é intensa e apaixonada, acreditamos no trabalho de nossos clientes”.

A Diva tem dois filhos e queria mais tempo ao lado deles. Quando o mais novo nasceu, foi diagnosticado aplv e alérgico a  ovo. Precisava de maiores cuidados com a alimentação. Foi então que surgia a ideia de trabalhar em casa. Sua mãe, costureira há mais de 40 anos, fazia fantasias para sua filha mais velha e elas viam uma grande demanda nesse mercado. Criaram assim a Imaginar e Brincar, uma loja de fantasias e acessórios infantis que valorizam o conforto e diversão em suas roupas.

Admiro demais essas super profissionais!

Raquel Grabauska

Batmãe

Raquel Grabauska
19 de maio de 2017

Aos olhos dos filhos, me sinto muitas vezes uma heroína.

Tom com 3 anos: Mamãe, desenha o Thor?

Desenhei.

Ele ficou muito feliz e se entusiasmou: Mamãe, desenha um lobo?

 

 

Benjamin, 6 anos:

Mamãe, tu só sabe desenhar o Batman?!

(agora ficou evidente o motivo pelo qual acabei no teatro)

Raquel Grabauska

Uma simples ida ao supermercado

Raquel Grabauska
21 de abril de 2017

Estamos morando na Alemanha faz dois meses e, há poucos dias, fiz meu primeiro papelão aqui! Fui ao supermercado. Não, o papelão não foi esse.

Quando cheguei, vi que tinha esquecido as sacolas em casa, então fui colocar moedas pra poder usar o carrinho e não tinha  –  e aqui precisa colocar uma moeda para liberar o carrinho e quando tu devolve ele pro lugar, pega a moeda de volta. Então, peguei um cestinho e tentei equilibrar todas as compras. Filão no caixa.

Abriu o caixa do lado, um express. O caixa passa as coisas numa velocidade quase como a da luz e tem uma prateleira do tamanho de um o.b. médio pra equilibrar tudo. Tu tem que guardar as compras nas sacolas – que a essa altura eu tinha comprado no super. Consegui, suando, mas consegui. Fiz uma economia em relação às compras anteriores, então fiquei feliz.

Passei o cartão e pediu o PIN

Coloquei a senha

O PIN tem quatro dígitos

“Ai,ai,ai,ai,ai”  

A senha tem seis

Coloquei os 4 primeiros. Senha errada. A moça do caixa já me fuzilando. Eu disse que não tinha o PIN. Ela me disse que todo mundo tem pin. A fila cresceu como bolo bom. Ligo pro meu marido. Guris gritando ao fundo. Ele diz que o PIN é a senha. Digo que não. Ele insiste. Digo delicadamente que a senha é teu **, procura o PIN. A fila já tava na França. Perguntei sobre o pin pra moça que falava inglês na fila. Diz que o PIN nasce com o cartão, no dia que ele sai do banco. Falei pro meu marido que o PIN tem quatro números. Ele me dá cinco. Insisti carinhosamente que eram quatro. Ele tinha certeza absoluta que eram cinco.

“Tá, amor. Vou desligar. Desculpa, moça, vou ter que sair pra tirar dinheiro.”

Coloquei TODAS as compras num canto. Pedi desculpas pro pessoal da fila, que já tava lá na África. Saí, peguei o carrinho das crianças que levei pra colocar as compras e caminhei 30 minutos de volta pra casa. As pessoas me olham passeando com um carrinho de crianças e sorriem. Olham pra dentro do carrinho, não enxergam crianças e me olham espantadas – obviamente pensando que eu tenho sérios problemas.

Meu marido liga dizendo que achou o PIN. O PIN tem quatro dígitos. Estou na porta de casa.

Raquel Grabauska

Filhos no mundo

Raquel Grabauska
14 de abril de 2017

Sei que a gente cria os filhos pro mundo e quer que o mundo seja bom com eles. Mas também quero muito que meus filhos sejam bons com o mundo. Que respeitem os outros, que sejam conscientes … tenho pensado tanto nisso. Tem dias em que enlouqueço com as demandas dos meus dois filhos e tem dias que penso que estão crescendo rápido demais. Ontem foi um dia desses.

Estamos morando no campus da universidade. As aulas estão começando por aqui e vejo famílias chegando. Os filhos vindo morar com outros estudantes e os pais entregando os filhos pro mundo. Trazem travesseiros, mantimentos, espelho… trazem de tudo. Pra cada família, o essencial é diferente. E ao mesmo tempo vai ficando tudo tão parecido.

Não vi ninguém chorando ainda. Eles me viram chorar algumas vezes. Me emociono muito.

Seguimos crescendo, meus filhos. Tô tentando fazer um mundo melhor pra vocês e vocês pessoas pra um mundo melhor.

Raquel Grabauska

Santa paciência, Batman!

Raquel Grabauska
7 de abril de 2017

Alguém já pensou no tempo que agente leva pra arrumar os filhos pra sair de casa? Aqui a lei da inércia nos acompanha o tempo todo. Os guris acordam cedo. Entre 6 e 6h30 já estamos de pé (eles mais acordados, nós, os pais, ainda chamando urubu de meu louro…). Paciência.

Eu sempre penso que vamos tomar café da manhã, ajeitar um pouco a casa, brincar e pelas 9 podemos fazer algo de legal na rua.

Depois de 18 tentativas, conseguimos tomar o café. Ainda de pijama.

Daí conseguimos tirar a blusa de um. Enquanto isso o outro tirou a cueca e tá achando muito divertido correr peladão pela casa. Isso deixa o outro com vontade de ir atrás do irmão. E lá tão eles, lindos, dançando peladões. Aí já se foi metade da manhã. Quando conseguimos vestir os dois, estamos na porta e um lembra que quer ir no banheiro. Voltamos. Quando vamos sair de novo, o outro lembra que quer água. Muita sede. Temos que voltar. Pronto. Saindo. Ops, deu fome. Tá, lanchamos. E assim vai. Vai e volta e vai e volta… até que vai mesmo. Chega na praça. Brinca, brinca, brinca, corre, brinca. Hora de ir embora. Não querem ir!!!! Nunca!!! Daí começa tudo de novo…

Táticas para fazer os filhos irem de um lugar para o outro em menos de 36horas!

  • Ver um OVNI na rua (não pode mentir que viu, porque a gente não deve mentir para os filhos…)
  • Dizer que talvez a gente encontra o Batman no passeio.
  • Aventar a possiblidade de passar numa sorveteria, mesmo que esteja fazendo -5 graus.
Raquel Grabauska

Viajar com crianças

Raquel Grabauska
31 de março de 2017

Sabe aquela história de quando a criança não quer dormir tu embala no carrinho ou sai pra dar uma volta de carro? Aqui nunca funcionou. Quer despertar um filho meu é só colocar no carro. Já fizemos uma viagem que devia durar três horas. Com nossos dois filhos, levou 6.

Meu trabalho no teatro exige muitas viagens. Viajei até as semanas finais da gravidez. Quando o bebê tinha três meses, fizemos nossa primeira viagem curta de carro. Pra ele foi tranquilo. Eu fiquei numa tensão… Uma viagem de 2h30min me pareceu durar uns 14 dias.

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“A cara das pessoas ao ver uma família chegando com uma criança é algo memorável”

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Quando ele tinha 9 meses fizemos a primeira de avião. Tuuudo bem. Ele mamou na subida e dormiu quase o vôo todo. Daí fomos nos adaptando e voltamos às muitas viagens de sempre. Quando ele tinha quase dois anos, fizemos a primeira viagem internacional. 12 horas dentro de um avião. A entrada no avião já é algo para os fortes. A cara das pessoas ao ver uma família chegando com uma criança é algo memorável. O pânico que se instala com a possibilidade de ter uma crianças perturbando a viagem é hilário. E compreensível. E um risco real.

Uma vez fizemos uma viagem de carro de nove horas. Meu filho queria que eu cantasse. O caminho todo. TODO. Colocava uma música no rádio: não,a mamãe canta. O pai cantava: não a mamãe canta. Contava uma história: não, a mamãe… A mamãe já cantava que a borboletinha entrou na roda e fiz miau. Não sabia mais o que tava falando.

Agora temos dois filhos. Eles Têm o poder de às vezes virarem 18. Nossos quatro braços às vezes parecem insuficientes.

Dias desses viajamos de trem. Meu marido, eu, nossos dois filhos (3 e 5 anos). Na cabine tinha mais uma criança de 2 anos e outra de 4. Os dois não se conheciam e eram alemães. Pequeno detalhe: ainda não falamos mais que cinco ou seis palavras em alemão. Mas isso não importou. Quando vi, estávamos todos brincando de o limão entrou na roda. Isso rendeu duas horas de viagem. O alemão de 4 anos cantarolava a melodia. As mães deles conversavam animadamente entre elas.

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Desde então desenvolvemos alguns suportes para que as viagens sejam possíveis para eles, para nós e pra quem está por perto:

  • sempre que entramos num avião, imediatamente eu falo pra pessoa que está na nossa frente que estamos viajando com crianças, que se estivermos incomodando, pode falar. Até hoje tivemos sorte. Acho que isso já humaniza um pouco, as pessoas nos veem como pessoas e não como dois portadores de capetas ambulantes;
  • Fazer amizade com quem está atrás. Aquelas espiadinhas, brincar de olhar e esconder, rendem hooooras de brincadeira;
  • Lápis de cor, revistas, livros. Sim, isso funciona sempre!

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Inventamos também alguns jogos nossos (em viagens terrestres):

  1. Quem acha aquele carro daquela cor daquele daquele carro – essa é auto explicativa. Rende muito tempo. Principalmente se eu peço pra achar um carro roxo com bolinhas verdes. Rá;
  2. Acha tudo acha tudo acha– escolhe um objeto e os outro têm qua achar na rua;
  3. Árvore crescente – acha uma placa na rua. Tem que achar várias iguais. Vai montando uma árvore imaginária com as placas. Se parecer uma placa com X, a árvore desmonta;

Os nomes das brincadeiras  e a ilustração são do Benjamin

 

 

Raquel Grabauska

Mordendo a língua

Raquel Grabauska
24 de março de 2017

Tem coisas que acho inconcebíveis acontecer com quem tem filhos. Coisas que julguei muito os pais quando vi os filhos fazendo. Coisas que jurei que nunca iam acontecer comigo e acabei mordendo a língua. Tipo isso:

  • Fazer refeição olhando TV;
  • Comer porcaria antes do almoço;
  • A porcaria ser o almoço;
  • Negociar um presente pra parar uma birra no meio da rua;
  • Dar aquela xingada nada básica em público;

Já fiz todas essas e mais algumas que devo ter (consciente ou inconscientemente) deletado. E por aí? Mordendo a língua também?

Raquel Grabauska

O Professor Robert Kelly, a mamãe e as crianças

Raquel Grabauska
17 de março de 2017

Toda semana tem um vídeo polêmico que viraliza na internet. O da semana que passou me deu um nó na cabeça: o vídeo do Professor Robert, ao vivo na TV com suas duas crianças e mais a  esposa.

Assisti e me diverti bastante. Então, comecei a ver as opiniões das pessoas e fiquei um pouco assustada com a pressa em julgar o que assistiam. Entre outras coisas,  li que:

  • ele machucou a criança;
  • ele foi estúpido;
  • a mulher era a babá;
  • a mulher era babá e ia tomar um esporro;
  • e mais outras coisas que felizmente já apaguei da memória;

Fiquei pensando nessa condição humana de sermos, constantemente, os donos da verdade. Do julgamento que fazemos em dois segundos ou menos tempo que isso

Revi o vídeo e o que vi ali foi um homem que estava trabalhando em casa ser interrompido por duas crianças. Eu sou uma pessoa que brinca muito, falo muita bobagem, talvez até demais. Mas na hora do trabalho, sou muito, mas muito séria. Não sei o que faria se um filho meu invadisse o palco durante uma apresentação minha. Eu amo meus filhos de um jeito descomunal, mas não sei se não tentaria esconder um deles embaixo de um tapete, pendurar o outro num lustre ou se não inventaria alguma outra fórmula mágica pra que sumissem naquele momento.

Se alguém que não me conhece me visse em uma situação dessas, poderia me julgar uma péssima mãe, ter pena dos meus filhos, querer me denunciar ao conselho tutelar ou sabe-se lá o quê. Calma! É só uma mãe trabalhando! E ali no vídeo, era só um pai trabalhando. E às vezes (na maioria delas!) os pais não sabem o que fazer.  E isso não nos faz nem melhores nem piores, afinal, não tem test-drive. Depois que nasceu, não tem volta.

Então, às vezes (muitas), a gente se atrapalha. E acerta e erra e acerta e erra. E é bem bom assim. Todo mundo diz que os filhos crescem rápido. E que depois morremos de saudades eles pequenos.

Vou lá assistir o vídeo novamente. Que bom poder rir um pouco! E saber que continuo sendo uma mãe que ama os filhos!

PS.: O professor Robert Kelly voltou à BBC com a família toda – dessa vez de propósito – pra falar sobre o turbilhão. Dá uma olhada aí embaixo.

Raquel Grabauska

Santa Televisão

Raquel Grabauska
24 de fevereiro de 2017

Começo hoje contando pra vocês da minha vontade de me ajoelhar na frente de quem inventou a televisão. Não sei quem foi, mas assim que meus filhos crescerem um pouco mais eu vou pesquisar. Não faço agora porque não tenho tempo e porque dois segundos depois não vou mais lembrar mesmo. Então, assim que os guris crescerem mais um pouco, isso estará nas minhas prioridades: descobrir quem inventou a televisão e não esquecer seu nome. E reverenciar.

Tem dias em que só a TV salva. E olha que somos pais criteriosos. Não deixamos assistir programas violentos, controlamos o tempo de exposição à tela, selecionamos conteúdos. Mas que salva, salva!

Tenta atender um telefone com dois filhos em casa! E é claro que na hora que o telefone toca, um deles tem o assunto mais importante da vida dele pra falar contigo e o outro precisa muito achar aquele brinquedo que faz quatro meses que ele não brinca, mas que naquele momento em que o telefone tocou, virou um órgão essencial do corpo dele. Se ele não tiver o brinquedo naquele momento, não vai sobreviver, simples assim.  Então, obrigada senhor (a) inventor(a) da televisão. Por tua causa, consigo falar ao telefone de vez em quando.

Dicas de programas legais

Louie – um coelho desenhista. Ele ensina de um jeito tão legal que até eu consegui desenhar.

Wild Kratts –  Dois irmãos aventureiros e uma amiga cientista que pesquisam sobre animais selvagens.

Charlie e Lola – O dia a dia de dois irmãos cheios de imaginação.

 

Raquel Grabauska

Criança fazendo manha? Imagina se fosse em alemão

Raquel Grabauska
17 de fevereiro de 2017

Criança fazendo manha é algo que tira os adultos do sério. Por isso, a felicidade ao ouvir um grito de birra num supermercado e esse grito ser de uma criança que não de um dos teus (lindos) dois filhos, é de um alívio descomunal.

Nossa família está passando por uma experiência divertida. Vamos morar por seis meses numa cidade pequena no sul da Alemanha. Essa aventura começou na semana passada. Nesse período deixamos pra trás algumas coisas importantes: família e amigos, é claro, um chinelo que fez falta no piso frio da cozinha, uma bolsa pequena para… Peraí, isso é bem significativo para nós adultos. Mas e a máscara do Darth Vader? E a fantasia do Stormtrooper? E aquele brinquedo?

E eu nem mencionei o principal: o idioma! Se mudanças já nos bagunçam, uma mudança pra um lugar onde alguém sendo carinhoso contigo fala “SGSHAJSGDSTTTTNNN”, é de deixar os olhos arregalados.

“Mas aqui a manha deles me assusta um pouco, pois tem o vizinho que não conhecemos, a caixa do super que nos olha com estranheza, o senhor idoso que parece não ter muita empatia”

Tudo isso pra dizer que meus dois filhos tem feito uma certa manha. Eles costumam fazer isso no dia a dia, em qualquer lugar. Mas aqui a manha deles me assusta um pouco. Tem o vizinho que não conhecemos, a caixa do super que nos olha com estranheza, o senhor idoso que parece não ter muita empatia. São valentes os meus guris.

A manha deles não tem sido maior que a dos outros tempos. Ia dizer que até tá menor. Mas não vou dizer pra não dar azar. Então, estar num supermercado e ouvir um uivo que parecia de um urso vindo de uma menininha de dois anos gritando um lindo “NEEEEEIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNNN”, me deu um tremendo alívio. Meu abraço solidário à mãe dessa criança.

E se tua cria faz manha, só posso dizer que faz parte, todos eles fazem por milhares de motivos. Pensa no lado bom: poderia ser alemão.

A propósito, se estiver em Porto Alegre e a manha estiver muito forte, tua criança pode se divertir no Espaço Cuidado Que Mancha 😉

A foto é uma ilustração do Benjamin, meu filho mais velho, sobre manha. Há.