Categoria: PodCasts
Todo dia Oito. Todo dia oito, uma história. Todo dia oito, uma mulher
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No décimo episódio do podcast – e último da temporada -, Dulce, a santa brasileira. Nós poderíamos falar da freira apaixonada por futebol, da moça rica que dedicou a vida aos pobres, da religiosa que era amiga de políticos e empresários, do Anjo Bom da Bahia ou ainda a mulher que amou a todos. Mas em 13 de outubro de 2019, o Papa Francisco entregou o nome do episódio de bandeja quando canonizou Irmã Dulce.
Produção: Flávia Cunha
Pesquisa: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Roteiro, apresentação e edição: Geórgia Santos
Locução: Raquel Grabauska
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
Trilha adicional: Storyblocks
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Além da entrevista com Graciliano rocha, a pesquisa foi baseada no livro Irmã Dulce, a Santa dos Pobres, de autoria do jornalista e de informações das Obras Sociais Irmã Dulce. A voz de Irmã Dulce foi extraída de trechos de documentário da Verbo Filmes de 1983.
Nesta semana, o último episódio de 2021 e uma espécie de retrospectiva mesclada com desabafo. E uma tentativa de deixar Jair Bolsonaro de lado.
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Além de relembrar alguns dos fatos mais importantes do ano – deixando as desgraças do presidente de lado -, os jornalistas do Vós também falaram sobre quais foram as válvulas de escape para enfrentar 2021 e transformaram o episódio numa espécie de desabafo coletivo. Sem contar a confusão sobre o que aconteceu em 2020 e o que foi coisa deste ano. Um sufoco.
Ainda, a psicóloga Fernando dos Santos Oliveira fala sore estratégias para lidar com as adversidades de um país em crise.
Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
O formato tradicional do Bendita volta em março, até lá, nós preparamos algo diferente. Em dezembro e janeiro, você acompanha no feed do BSV uma série de materiais do Vós que foram divulgados em outros canais. Já em fevereiro, episódios especiais sobre temas importantes para a sociedade brasileira. Passa rapidinho.
Nesta semana, Jair Bolsonaro, o homem que abana para carros enquanto tem menos de 20% de aprovação e, mesmo assim, não aguenta ser xingado.
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Na última sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro passou mais de uma hora acenando para motoristas à beira da estrada na rodovia Régis Bittencourt, que conecta São Paulo a Curitiba, cortando o Vale do Ribeira. Muito ocupado, ele estava acompanhado do filho Eduardo Bolsonaro, do irmão Renato e do ministro André Mendonça, da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa de Bolsonaro causou um congestionamento de aproximadamente 5km na estrada.
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O problema, pra ele, é que nem todo mundo ficou feliz com a miragem nada auspiciosa.
Tanto que ele foi xingado
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Como todo bom líder democrático, ele não aguentou a provocação. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou o carro onde ela estava e encaminhou o caso a agentes da Polícia Federal (PF). Ela foi levada para a delegacia da PF de Volta Redonda (RJ), onde foi feito registro de um termo circunstanciado pelo crime de injúria.
Bolsonaro esqueceu que ele não é mais o queridinho que já foi. Pesquisa Atlas mostra que a aprovação do governo caiu para 19%, nível mais baixo desde que Jair chegou ao Palácio do Planalto. A aprovação de Bolsonaro, especificamente, da figura do presidente, também chegou ao índice mais baixo: 29,3%. Embora eu ainda ache alta.
As maiores preocupações da população são corrupção, inflação e desemprego, segundo a pesquisa. Pudera, o rendimento real do trabalhador brasileiro é o menor em nove anos.
Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Neste episódio do podcast Cantinho da Leitura, como combater o consumismo infantil. A jornalista Geórgia Santos conversa com Flávia Cunha, jornalista, mestre em Literatura pela UFRGS, produtora editorial de livros infanto-juvenis e colunista do Vós. O Cantinho da Leitura é um podcast parceiro da Companhia das Letrinhas.
Ter é mais importante do que ser. Essa é a base do consumismo, que pode ser resumido como a compra compulsiva de produtos, muitas vezes desnecessários. Na infância, isso se reflete no pedido constante por brinquedos e outros itens que muitas vezes mal são tocados pela criança.
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Mas por que isso acontece mesmo entre crianças?
Como a gente pode combater o consumismo em todas as faixas etárias e em especial na infância?
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Nossa convidada é Maíra Bosi, coordenadora de comunicação do Instituto Alana, ONG que mantém o programa Criança e Consumo.
Nas dicas de leitura para as crianças, Leocádio, o leão que mandava bala, o autor norte-americano Shel Silverstein, da Companhia das Letrinhas; A Festa Inventada de Luara, de autoria de Maura Dias da Saíra Editorial; Consumo Consciente, Gente Contente, de Álvaro Modernell, da editora Mais Ativos; e Tayó, de Kiusam de Oliveira, da editora Companhia das Letrinhas.
Nesta semana, vamos discutir o que é ser democrático no Brasil. Fomos provocados pelas declarações de Lula sobre Daniel Ortega, o presidente autocrata da Nicarágua. Afinal, as eleições estão aí e os candidatos adversários gostaram da fala do ex-presidente. Aliás, falando em eleições, temos pitacos sobre o PSDB. E ainda sobra tempo para uma notícia boa: a cobertura vacinal no Brasil é um sucesso, apesar de Bolsonaro.
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na turnê pela Europa, deu uma entrevista ao jornal espanhol El País e deu uma declaração, no mínimo, controversa
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Rapidamente, os principais jornais do país trataram de estampar nas capas dos portais manchete como: “Lula minimiza ditadura na Nicarágua e compara Ortega e Merkel”; “PT celebrou eleição fraudulenta de Ortega e tirou nota do ar”; Lula comparou, mas saiba a diferença entre as reeleições de Merkel e Ortega”; “General Heleno critica Lula após fala sobre Ortega”; “Lula minimiza ditadura de Ortega na Nicarágua”, e por aí vai. E os adversários políticos, é claro, se aproveitaram do momento. Até mesmo Sérgio Moro, que não é alheio ao conceito de prender opositores.
Já os apoiadores de Lula consideraram a abordagem injusta e acusaram a grande mídia de distorcer as falas do ex-presidente. A recomendação da militância era que o vídeo não fosse tirado de contexto.
Essa manifestação de Lula gerou uma série de questionamentos? Os dois principais candidatos elogiam ditadores? Os dois são antidemocráticos? Podemos comparar Lula a Bolsonaro nesse quesito? Diferenciar os dois é passar pano? Devemos relativizar a fala para não dar munição a uma candidatura perigosa como a do atual presidente? Afinal, Lula estava certo ou estava errado? Vamos tentar responder ao longo do episódio.
E, é claro, vamos falar da confusão das prévias do PSDB e, finalmente, de uma notícia boa. A vacinação no Brasil vai bem, obrigada, apesar de você, Bolsonaro.
Nesta semana, a régua de prestígio do Brasil. Lula aplaudido de pé na Europa, Bolsonaro ignorado e as novas confusões do governo. Ah, e o touro dourado na Bolsa de São Paulo.
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em viagem pela Europa e com uma agenda que devolve um pouco do prestígio que o Brasil já teve em terras estrangeiras. Pouco tempo depois de o presidente Jair Bolsonaro passar por uma série de constrangimentos na reunião do G-20, Lula foi aplaudido de pé após discurso no Parlamento Europeu.
Aliás, durante coletiva de imprensa em Bruxelas, na Bélgica, disse que ainda não sabe se será candidato e que ainda não discutiu sugestões para vice. Mas nós sabemos que será e que já discutiu. Tanto que, sobre o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, ele afirmou que não há nada que tenha acontecido entre os dois que não possa ser reconciliado. Isso porque o tucano vem sendo apontado como um possível vice na chapa com o petista para as eleições de 2022.
A viagem do ex-presidente Lula à Europa, apesar de importante, não tem recebido muita atenção dos canais de TV aberta. Certamente tem menos espaço que a filiação de Sérgio Moro ao Podemos. Mas, ainda dará o que falar. Afinal, Lula ainda passa por Paris e se encontra com o presidente Emanuel Macron. Aliás, ele também se reuniu com o futuro chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o mesmo que foi ignorado por Bolsonaro no G-20. Essa viagem se mostra uma régua de prestígio e de inteligência política.
Até porque, o prestígio de Bolsonaro não anda baixo só em águas estrangeiras, afinal, ele ainda não está filiado a nenhum partido.
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Parece que o interesse em se associar ao presidente cai a todo momento
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Parece ser um problema até mesmo para Valdemar da Costa Neto. Enquanto isso, mais uma confusão com relação às vacinas – desta vez, com a da Janssen -, o caos no Enem e a inauguração de um touro cafonérrimo em frente à Bolsa de São Paulo. Pelo menos o piloto Lewis Hamilton nos deu um afago.
Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
Foto: Ricardo Stuckert
Nesta semana, a mixórdia da política brasileira. Temos o presidente que ia lutar contra a corrupção endossando um orçamento secreto na cara dura e dizendo que tem parte dele no STF – além de estar acertando filiação ao partido de Valdemar da Costa Neto.
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O chamado “orçamento secreto” surgiu com a criação de uma nova modalidade de emendas parlamentares, a emenda de relator, que permite a identificação da origem e do destino do dinheiro, mas o deputado que indica a verba fica oculto. Isso significa que esse dinheiro poderá ser destinado à base política de um parlamentar sem que ele seja identificado.
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No final de 2020, o governo de Jair Bolsonaro criou um orçamento bilionário em emendas para conseguir apoio do “Centrão” no Congresso Nacional
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A legalidade desse pagamento é discutida pelo Supremo Tribunal Federal. Aliás, o STF formou maioria nesta semana para suspender o pagamento de emendas do “orçamento secreto” do Congresso. Como se não bastasse, Jair Bolsonaro ainda disse que tem 10% dele dentro do Supremo, se referindo ao ministro Nunes Marques.
Essa questão está vindo à tona porque, diante da votação da PEC dos Precatórios, o governo Bolsonaro liberou R$ 909,7 milhões em emendas de interesse dos deputados federais. Isso em apenas dois dias. Tudo a partir das emendas de relator. Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, os recursos foram empenhados pelo governo nos dias 28 e 29 de outubro.
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Em meio a isso tudo, Jair Bolsonaro estuda se filiar ao PL de Valdemar da Costa Neto
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Segundo informações da Folha de São Paulo, Lula cogita o nome de Geraldo Alckmin para vice na chapa encabeçada pelo petista. E o PT divulga nota apoiando o as eleições mais do que suspeitas do autocrata Daniel Ortega, da Nicarágua.
Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
No nono episódio do podcast, Francisca, a pianista que veio do futuro. Chiquinha Gonzaga foi a primeira pianista de choro do Brasil; a primeira mulher a reger uma orquestra no país; a primeira compositora de ritmos populares; e, muito provavelmente, a primeira “moça de boa família” a se integrar à boemia. E como alguém que não pertence ao tempo em que está, tornou-se um alvo da sociedade empertigada que vivia às voltas de aparência.
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OUÇA
Uma criação do Vós
Produção: Flávia Cunha, Geórgia Santos e Raquel Grabauska
Pesquisa: Flávia Cunha
Roteiro: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Apresentação e edição: Geórgia Santos
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
Ao longo do episódio, você ouviu algumas das canções de Chiquinha Gonzaga, que estão em domínio público. A gravação faz parte de disco da Casa Edison gravado entre 1911 e 1912 com o Grupo Chiquinha Gonzaga.
Nesta semana, Bolsonaro, o marginal do mundo. O conto de um presidente que está isolado e à margem da relevância internacional.
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O presidente Jair Bolsonaro passou cinco dias na Itália. Ele viajou para participar da reunião do G20, que reúne as maiores economias do mundo. Mas participar não é a melhor palavra para descrever o encontro. Bolsonaro ficou isolado, marginalizado. Ele não teve reuniões bilaterais com nenhum outro presidente. Também não participou de encontros do G20. Nem da COP-26, conferência do clima. Esse é Bolsonaro, o marginal do mundo.
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Nesse meio tempo, ele brigou com jornalistas.
Um dos seguranças do presidente agrediu um jornalista com um soco
E ele ainda riu de quem o acusa de genocida
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E no meio disso tudo, o ex-juiz Sérgio Moro anunciou filiação ao Podemos com o objetivo de se candidatar à presidência da república.
Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.

