Ontem foi um dia muito massa. Todas lembramos das gurias do Rouge, todas lembramos do sucesso de Asereje. Mas ontem à noite, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Li Martins e Lu Andrade lançaram o clipe do single Dona da Minha Vida. A música é um berro, um hino do empoderamento feminino que lembra que nós somos donas das nossas vidas e escolhas.
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E eu estou nesse clipe
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É muito louco participar de uma coisa que tem uma repercussão dessas. É muito louco e muito bom, porque nesse processo eu também conheci várias mulheres muito legais. Aliás, nos momentos em que eu participo de alguma coisa assim, mesmo em rodas de conversa ou encontros, a quantidade de mulher foda com história diferente que a gente encontra, é muito legal. Não é surpreendente, mas é muito legal.
É legal porque a gente compartilha experiências. A nossa relação com o corpo está sendo construída todos dias e eu enxergo as mudanças. Eu vejo o quanto aceitar as coisas que sempre foram apontadas pelos outros, e muitas vezes por mim, como defeitos, fez com que um brilho aparecesse. Mas é um processo. Eu preciso brigar constantemente com uma pessoinha aqui dentro de mim, que fica dizendo: “Pára, tá se achando, não é assim.”
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Eu tento não dar ouvidos porque eu me inspirei em outras minas que estavam aparecendo com esse brilho. Foi por ver essas minas assim que eu comecei a me libertar de várias coisas
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Se isso servir pra uma mina botar um top e uma hot pant, ou uma roupa mais curta do que a sociedade diz que ela pode usar, já é muito maravilhoso. Hoje eu uso roupas que eu jamais pensei em usar, eu me porto de uma maneira que jamais imaginei que poderia e eu ainda acho que tem um absurdo de coisas pra (des)construir.
