Raquel Grabauska

Dez coisas que eu gostaria de ter sabido antes do nascimento do bebê

Raquel Grabauska
28 de abril de 2017

Há muito que eu gostaria que tivessem me dito antes de ser mãe. Então, acho que o mundo pode se beneficiar da minha atual sabedoria com estas dez coisas que eu gostaria de ter sabido antes do nascimento do bebê:

1. Não estou mais grávida

Foi um choque. Foi muito estranho. Antes todo mundo me paparicava. Depois que o bebê nasceu, sequer olham pra gente!!!

2. O bebê chora e a gente não sabe o motivo
O principal é ter calma. Se a gente fica nervosa, ele fica mais. Bebês choram, disse minha terapeuta. E isso mudou minha vida. Logo a gente aprende a entender o que ele quer com o choro;
3. O corpo volta (um pouco) pro lugar
Nos primeiros dias algumas pessoas me perguntaram quando nasceria o bebê. Pelo menos as deixei constrangidas dizendo que já tinha nascido – isso é divertido! A marquinha charmosa da cesárea do primeiro filho segue firme e forte, mas a barriga já era quase a mesma de antes por volta dos 3 meses. E com o segundo filho, parto normal, minha vagina não virou uma gaita de foles, ela ficou normal, não esgaçou e eu sinto prazer. Uau;
4. Esquece os peitos
A gente vira uma distribuidora de leite. Fica cheio, vaza, tu tem que mostrar pra todo mundo… Sigo no próximo tópico;
5 . Amamentar
Eu sempre procurei me recolher. Às vezes tinha que expulsar todo mundo de volta. Pra mim foi bem importante ter consciência desse momento de total cumplicidade com o bebê. Logo ele vai ter foco em outras coisas, esse é o período só nosso. Depois tem que deixar ele ir pro mundo;
6. Sexo é uma coisa que a gente volta a fazer
Parece que nunca mais vai dar, mas dá sim;
7. O pai também decide sobre o bebê
Como mãe, tinha  a tendência a ter que saber tudo. Um dos fatores que mais me deixa tranqüila é poder ter muitas dúvidas e compartilhar com meu marido querido. A mãe tem um poder imenso. Tem que usar pro bem;
8. Sobre o sono
Esse é o maior companheiro, tá sempre do teu ladinho agora. Todo mundo me disse que a mãe dorme quando o bebê dorme. Consegui isso pouquíssimas vezes durante o dia. Quando ele dorme, é a hora de fazer as coisas… Tem que usar o bom senso e selecionar as dormidas possíveis. Com dois meses do bebê, o sono já vai melhorando. É legal dividir com o pai as madrugadas. A gente faz um horário de mamada pra cada um. No horário do pai, ele me passava o bebê na hora de mamar. Arroto, colocar e pegar ele na cama mil vezes, fralda, era com ele. Isso Me possibilitava lindas dormidas de quase duas horas!!!
9. Surdez aos palpiteiros
No início eu quis matar todos. O uso da frase “o médico nos orientou assim” foi um santo remédio. Com o tempo a gente aprende a selecionar os palpites e consegue não ouvir vários;
10.Embrulhinho e chiado, queridos aliados
Aconchegamos os guris numa cobertinha leve, deixando eles se sentirem seguros. Usamos um chiado que ainda nos acompanha nos lugares barulhentos. Ajuda ele a dormir, só. Fica o chiado ao fundo, dizem que imita o barulho que o útero faz. Eu caio no sono ouvindo. E olha que não sou mais bebê faz um tempinho;